Instagram para vender moda com agilidade

Escrito por Redação ,
Legenda: Com a intenção de aproveitar o potencial desse mercado, profissionais liberais e pequenos empresários decidiram investir neste nicho, ofertando seus produtos através das mídias sociais
Foto: FOTO: TUNO VIEIRA

Comprar roupas, acessórios e sapatos através do social commerce também está se tornando cada vez mais comum no cotidiano dos consumidores. De acordo com pesquisa do Ibope, o setor de vestuário e calçados foi responsável no último ano, por 39% das compras no meio virtual, ocupando o quarto lugar no ranking dos segmentos de varejo que mais venderam no País.

Com a intenção de aproveitar o potencial desse mercado, profissionais liberais e pequenos empresários decidiram investir neste nicho, ofertando seus produtos através das mídias sociais.

Este é o caso da design de moda Nayana Estanislau. Há seis anos ela decidiu lançar sua marca e investir commerce social para faturar. "Sempre fui fascinada por marcas que vendem online, pois sempre fui muito conectada com o mundo através da internet. Essa paixão me fez querer investir nesse canal de distribuição", conta.

A estilista cita que a ideia da iniciativa surgiu ao observar a importância das mídias sociais dentro do comércio eletrônico. "A minha principal ideia é levar a moda a outras pessoas sem sair de casa. Entretanto, para isso é preciso focar em um público que tem a cabeça mais aberta quanto às compras online", ressalta.

Plataforma de vendas

Apesar de também possuir uma Ateliê, Nayana Estanislau utiliza o Instagram para divulgar e vender seus produtos online. E foi através da rede social de fotos que a design começou a utilizar um sistema de vendas prático e eficaz, o Arco. A plataforma de vendas on line, lançada no segundo semestre do ano passado, permite que seguidores de lojas e marcas comprem os produtos fotografados, apenas comentando a imagem publicada na rede social. Para que o sistema funcione, é preciso que o vendedor seja cadastrado no site e tenha o cuidado de, quando publicar uma imagem dos seus produtos, utilizar a tag #usearco.

Em fotos marcadas por elas, os seguidores precisam apenas comentar com a palavra "comprar". Nesta ferramenta, o consumidor só paga o preço cobrado pelo vendedor em cada produto, sem adicionais. E os vendedores pagam uma comissão de 5,5% do valor para a empresa, como taxa de venda.

"É um sistema super simples e reflete praticidade que nossa geração busca atualmente", ressalta a design de moda.

Facebook

Além do Instagram, a estilista também aproveita o Facebook para ofertar seus produtos aos consumidores virtuais. Com quase 6 mil seguidores, ela conta que a rede social é uma propagadora da sua marca.

"O Facebook é muito importante para o comércio das minhas peças. Através dele disponibilizo todos os produtos ofertados no Ateliê".

20% das vendas

De acordo com a design de moda, que ainda possuir um blog e uma loja online, cerca de 20% das suas vendas são decorrentes das redes sociais. "Todo o meu investimento de marketing é online. Além de ser mais barato do que as outras mídias, pode ser mais direcionado às localidades desejadas e de acordo com os interesses dos internautas".

A estudante de direito Thaís Oliveira é uma das consumidoras do commerce social e afirma que apesar de algumas experiências negativas, não deixa de comprar pelas redes sociais. "Comecei a comprar pelo Facebook há um ano e tive apenas um problema com o prazo de entrega de um sapato, mas após conseguir resolver tudo o produto chegou perfeito na minha casa". A estudante conta ainda que durante este período já fez aproximadamente 10 compras pelas redes sociais e que sempre incentiva outros amigos a fazerem o mesmo. "Não vou comprando tudo que vejo. Normalmente, verifico primeiro se a página é segura e se seus produtos são de qualidade, já que não posso ver pessoalmente. Somente após isso efetuo a compra", diz Thaís. (RH)

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