E-commerce registra faturamento de R$ 41,3 bi

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Redação producaodiario@svm.com.br

Apesar do cenário econômico delicado do Brasil ao longo de todo o ano de 2015, alguns setores da economia nacional conseguiram obter bons resultados. Esse foi o caso do comércio eletrônico, que conseguiu manter seu crescimento, indo na contramão do varejo nacional, que amargou uma queda de 8,6%. De acordo com a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, no ano passado, o e-commerce movimentou R$ 41,3 bilhões, o que representou um incremento de 15,3% em relação a 2014.

Os efeitos da crise para o e-commerce, no entanto, terão maior impacto nos resultados de 2016, quando o crescimento deve ficar na casa dos 8%, atingindo R$ 44,6 bilhões. É o que revelou o 33o Webshoppers, relatório divulgado recentemente. "Em 20 anos de e-commerce, é a primeira vez que o desempenho pode ficar abaixo dos 10%, muito em função da perda paulatina do poder de compra do brasileiro, principalmente das Classes C e D, que vinham aumentando sua participação no segmento nos últimos anos", diz Ludovino Lopes, presidente da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico. "Apesar da queda, os resultados ainda serão melhores que os do varejo tradicional".

Evolução

De 2001 a 2015, o crescimento médio anual do e-commerce foi de 37%, totalizando 7.509% de incremento. Nesse mesmo período, o varejo restrito (varejo total menos vendas de combustível, automóveis e construção civil) apresentou crescimento de apenas 127%.

O relatório Webshoppers analisa a evolução do e-commerce, tendências, estimativas, mudanças de comportamento e preferências dos e-consumidores, traçando um perfil do setor. É realizado pela E-bit com apoio da camara-e.Net e outras entidades e associações.

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