Construção civil debate elaboração de projetos

Escrito por Redação ,
Legenda: Bom uso e adequação dos projetos da construção civil às regras foram debatidos ontem
Foto: Foto: ANDRÉ COSTA

A composição do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) foi tema de seminário promovido ontem (27) pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Ceará (Sinduscon-CE), que buscou informar as construtoras do bom uso e adequação dos projetos elaborados.

"É importante que os profissionais do setor tenham conhecimento pleno dessa ferramenta para preparar orçamentos mais bem elaborados, de forma a executar as obras sem interrupções", afirma Augusto Souza, vice-presidente de obras públicas do Sinduscon-CE. Ele acrescenta que isso evita dores de cabeça para a empresa responsável pelo projeto e ainda beneficia a população, que deve receber o produto final mais rapidamente.

Souza revela que a adesão ao evento foi alta e que estiveram presentes empresários da construção, dirigentes e orçamentistas de construtoras, contratantes de obras de governos estadual e municipal, e técnicos de órgãos normatizadores e fiscalizadores, como Ministério Público e Conselho Regional de Engenharia. O objetivo foi o detalhamento do manual técnico do sistema, que indica regras e critérios para a elaboração de orçamentos de obras e serviços de engenharia, contratados e executados com recursos do Orçamento Geral da União (OGU).

Monitoramento

Ele explica ainda como acontece o monitoramento dos preços pelo Sinapi: "A Caixa fica responsável mais pela parte técnica, de engenharia da ferramenta, enquanto que o IBGE faz a pesquisa e interpreta os dados obtidos. A coleta e divulgação dos resultados acontece mensalmente através do site do IBGE", finaliza o representante do Sinduscon-CE. O Sinapi é a ferramenta do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com a Caixa Econômica Federal que mensura os valores e custos de material, equipamento e mão de obra da construção civil. O índice, de uso obrigatório para a projeção de gastos em obras públicas federais, pode dar maior precisão na hora de organizar o orçamento, evitando interrupções e até mesmo paralisações das mesmas.

O evento foi promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e teve ainda como palestrantes Geraldo de Paula Eduardo, gestor do projeto de revisão e representante da CBIC; José Soares Diniz Neto, consultor da Comissão de Infraestrutura da CBIC; e também Mauro Fernando Martins de Castro, arquiteto e gerente executivo do Sinapi da Caixa Econômica Federal.

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