Alemanha aprova empréstimo à Grécia
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Redação
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Londres. Mesmo com a opinião pública reticente, o Parlamento alemão aprovou ontem a participação do país no segundo pacote de resgate à Grécia.
Com isso, a Alemanha deve contribuir com 36 bilhões de euros dos 130 bilhões de euros que serão emprestados a Atenas para que o país evite, ao menos no curto prazo, um calote. No dia 20 de março, a Grécia precisa pagar parcela de 14,5 bilhões de euros de sua dívida.
Há duas condições para que a parte alemã do empréstimo seja efetivada: a Grécia deve implementar as reformas e medidas de austeridade que prometeu e o acordo com os credores privados precisa ser bem-sucedido.
Em seu discurso para defender o empréstimo, a chanceler Angela Merkel declarou que, embora haja riscos e o pacote possa não ser a solução definitiva, é preciso manter a zona do euro intacta. "A Europa fracassará se o euro fracassar. A Europa vencerá se o euro vencer", afirmou. Sua coalizão, contudo, já tem dúvidas sobre a moeda única continuar na Grécia.
Fora do euro?
No fim de semana, o ministro do Interior, Hans-Peter Friedrich, declarou à revista "Der Spiegel" que o país mediterrâneo teria mais chances de recuperar sua economia se abandonasse o euro. Pressionado, Friedrich voltou atrás e votou favoravelmente ao empréstimo.
Merkel também destacou a importância do acordo com os credores do setor privado, que prevê um perdão voluntário de cerca de 107 bilhões de euros. A operação deve ser concluída até 12 de março.
Nesta semana, os líderes europeus se reunirão em Bruxelas, na Bélgica, para discutir estratégias de crescimento para a União Europeia e o aumento no volume do recém-criado fundo europeu permanente de resgate a países em crise.
Com isso, a Alemanha deve contribuir com 36 bilhões de euros dos 130 bilhões de euros que serão emprestados a Atenas para que o país evite, ao menos no curto prazo, um calote. No dia 20 de março, a Grécia precisa pagar parcela de 14,5 bilhões de euros de sua dívida.
Há duas condições para que a parte alemã do empréstimo seja efetivada: a Grécia deve implementar as reformas e medidas de austeridade que prometeu e o acordo com os credores privados precisa ser bem-sucedido.
Em seu discurso para defender o empréstimo, a chanceler Angela Merkel declarou que, embora haja riscos e o pacote possa não ser a solução definitiva, é preciso manter a zona do euro intacta. "A Europa fracassará se o euro fracassar. A Europa vencerá se o euro vencer", afirmou. Sua coalizão, contudo, já tem dúvidas sobre a moeda única continuar na Grécia.
Fora do euro?
No fim de semana, o ministro do Interior, Hans-Peter Friedrich, declarou à revista "Der Spiegel" que o país mediterrâneo teria mais chances de recuperar sua economia se abandonasse o euro. Pressionado, Friedrich voltou atrás e votou favoravelmente ao empréstimo.
Merkel também destacou a importância do acordo com os credores do setor privado, que prevê um perdão voluntário de cerca de 107 bilhões de euros. A operação deve ser concluída até 12 de março.
Nesta semana, os líderes europeus se reunirão em Bruxelas, na Bélgica, para discutir estratégias de crescimento para a União Europeia e o aumento no volume do recém-criado fundo europeu permanente de resgate a países em crise.