Guia de turismo mostra semelhança de jogos olímpicos com pinturas rupestres na Serra da Capivara

Série especial publicada nas redes faz comparação das imagens de até 40 mil anos atrás com atletas brasileiros nas olimpíadas

Escrito por
(Atualizado às 15:13)
Legenda: Jogos olímpicos são comparados com pinturas rupestres do Parque Nacional da Serra da Capivara
Foto: Reprodução Instagram / @ariguiaserradacapivara

Um guia de turismo do Piauí vem chamando atenção nas redes sociais ao comparar pinturas rupestres datadas de até 40 mil anos atrás com os jogos olímpicos de Paris

Em uma série publicada em seu perfil do Instagram, Ari Lima faz uma alusão comparativa das imagens em pedra de um sítio arqueológico no Parque Nacional da Serra da Capivara, no município de Coronel José Dias, com as diversas modalidades retratadas na competição. 

Nas publicações, intituladas "Olimpíadas na Pré-história", Ari mostra a semelhança das pinturas com a performance de atletas brasileiros nos jogos de Paris, assim como estrelas de olimpíadas anteriores. Veja abaixo: 

Perspectiva antropológica

Ao Diário do Nordeste, o guia contou que a ideia de analisar as pinturas rupestres sob o ponto de vista olímpico aconteceu quando conduzia duas turistas pelo Toca da Fumaça, um dos principais sítios arqueológicos da Serra da Capivara. Na ocasião, o grupo analisava uma cena rupestre que mostra uma possível progressão de saltos mortais, semelhante aos dos ginastas olímpicos. 

"Instantaneamente fizemos juntos à alusão ao salto artístico da Rebeca Andrade que todos nós brasileiros almejávamos que arrebentasse, e já tive ali a ideia de garimpar em meu acervo de fotos registros que nos reportasse as modalidades esportivas olímpicas e assim dar início a série Olimpíadas na Pré-História, que graças a Deus, está sendo o maior sucesso", disse.

Ari relatou ainda que, enquanto guia de turismo na Serra da Capivara, procura ter como parte da metodologia de trabalho, junto aos clientes, analisar o contexto das pinturas rupestres sob uma perspectiva antropológica, "que tenha como base a licença poética, o olhar de cada um, o nosso cotidiano e o que entendemos enquanto código social/ação", acrescentou o profissional. 

Assuntos Relacionados