País deve ter mais de 400 milhões de doses de vacina contra a Covid-19 até fim do ano, diz Bolsonaro

Até o momento, o governo federal distribuiu 17 milhões de imunizantes e vacinou mais de 10 milhões de pessoas, conforme os dados citados por Bolsonaro em cerimônia no Palácio do Planalto

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(Atualizado às 17:56)
Bolsonaro
Legenda: Em cerimônia no Palácio do Planalto, Bolsonaro prometeu mais de 400 milhões de vacinas até o fim do ano
Foto: Reprodução TV Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) mudou o discurso, após ser pressionado pelo avanço da pandemia de Covid-19, e prometeu mais de 400 milhões de doses para imunizar a população brasileira até o fim deste ano.

Em ocasiões anteriores, o chefe do Planalto havia dito que não tomaria a vacina e até comemorado a suspensão de testes após a morte de um voluntário.

De acordo com números apresentados pelo chefe do Executivo em cerimônia no Palácio do Planalto, o Brasil adquiriu mais de 270 milhões de doses com entregas previstas no primeiro semestre. Até o momento, o governo federal distribuiu 17 milhões de imunizantes e vacinou mais de 10 milhões de pessoas, conforme os dados citados por Bolsonaro. Ele ressaltou que o público atingido é maior do que a população de Israel.

Na terça-feira (9), o Brasil bateu novo recorde no número de mortes pela Covid-19. Foram 1.954 pessoas que perderam a vida em 24 horas, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa.

No evento, o presidente da República defendeu a produção nacional de uma vacina contra a Covid-19 para distribuição de doses na América do Sul. "Nós só podemos ter, não digo a certeza da erradicação, porque isso é muito difícil, mas a da dificuldade de que novas pessoas sejam infectadas, se nossos vizinhos também tiverem sido vacinados."

Pedindo confiança no Governo Federal, Bolsonaro afirmou que a administração foi "incansável" desde o início da pandemia na luta contra a Covid-19. Ele orientou a população a procurar uma unidade de saúde na apresentação dos primeiros sintomas, como febre e falta de paladar.

Além disso, citou a possibilidade de os vacinados voltarem a contrair a doença no futuro e defendeu a solução por medicamentos, apesar de nenhum remédio ter eficácia comprovada contra a doença.

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