Caso Cláudia: Presidente da Apae é preso após desaparecimento de funcionária em Bauru (SP)

Pistola com mesmo calibre de estojo encontrado no carro da vítima foi apreendida na casa do suspeito

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Caso Cláudia Regina da Rocha
Legenda: Suspeito prestará depoimento nesta sexta-feira (16)
Foto: Reprodução/LinkedIn; Reprodução/Facebook

Presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Bauru, em São Paulo, Roberto Franceschetti FIlho foi preso, nessa quinta-feira (15), por suspeita de envolvimento no desaparecimento de Cláudia Regina da Rocha. A mulher, que era funcionária da entidade, desapareceu na semana passada, após deixar o trabalho para resolver assuntos profissionais.

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De acordo com informações do G1, o suspeito foi preso por agentes da Polícia Civil (PCESP) na própria residência. No local, a equipe também apreendeu uma pistola calibre 380, o mesmo de um estojo encontrado no veículo em que a vítima foi vista pela última vez.

Capturado, Roberto foi levado para a Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Bauru e ouvido pelas autoridades. Em seguida, ele foi transferido para a penitenciária de Pirajuí, onde permanecerá até prestar depoimento, nesta sexta-feira (16), e passar por audiência de custódia.

O QUE DIZ A APAE?

Em nota, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais afirmou ter se surpreendido ao receber a notícia sobre o possível envolvimento do presidente da entidade no caso. A instituição, no entanto, reforçou que o fato não tem relação com os serviços prestados pela Apae.

A organização ainda informou que, apesar do desdobramento, os atendimentos seguirão sendo realizados normalmente em suas unidades.

ENTENDA O CASO

Secretária-executiva da diretoria da Apae de Bauru, Claudia Regina, de 55 anos, desapareceu no dia 6 de agosto, após deixar o local de trabalho. De acordo com a filha da funcionária, a mãe teria dito a uma colega que sairia para resolver assuntos relacionados ao emprego, sem levar bolsa ou celular.

Em imagens registradas por câmeras de segurança instaladas na rua da instituição, é possível observar a secretária caminhando até o carro com um envelope na mão.

O veículo foi encontrado estacionado em outro local no dia seguinte, sem a motorista e com a chave depositada no quebra-sol. Um vestígio deixado no automóvel foi analisado pelas autoridades e identificado como sangue.

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