Advogado morto no Rio: suspeito envolvido no crime foi nomeado para cargo três dias após o crime

Jurista foi assassinado a tiros próximo à sede da Ordem dos Advogados do Brasil

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Montagem de Eduardo Sobreira Moraes e Rodrigo Crespo
Legenda: Eduardo Sobreira Moraes é investigado por monitorar e vigiar o advogado Rodrigo Crespo
Foto: Reprodução

Um dos suspeitos de envolvimento na morte do advogado Rodrigo Crespo foi nomeado para um cargo na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), na última quinta-feira (29). Eduardo Sobreira Moraes é investigado por monitorar e vigiar a vítima, que foi assassinada com 15 tiros, no último 26 de fevereiro, próximo à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ). As informações são do g1.

O cargo que o homem ocuparia seria no Departamento de Patrimônio. A nomeação foi assinada por Rodrigo Bacellar (União Brasil), presidente da Alerj, e pelo primeiro secretário Rosenverg Reis (MDB). Todas nomeações na casa legislativa são assinadas pelos dois parlamentares.

A equipe de Bacellar relatou, nesta segunda-feira (4), ao comentarista Octávio Guedes, da GloboNews, que Eduardo foi exonerado do caso. O suspeito teria bom relacionamento com deputados e já havia dirigido para alguns.

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Suspeitos foragidos

Além de Eduardo, o policial militar Leandro Machado da Silva, de 39 anos, lotado no 15º Batalhão Policial, em Duque de Caxias, foi identificado como suspeito do crime. 

Ambos seguem foragidos. Nesta segunda-feira (4), a Polícia Civil realizou buscas para encontrar os suspeitos, mas não obtiveram sucesso. A prisão dos suspeitos foi decretada pela Justiça do Rio de Janeiro.

As investigações apontam que o PM teria alugado dois carros usados na ação criminosa. Leandro tem relação com Vinícius Pereira Drumond, filho de Luizinho Dumond, contraventor do jogo do bicho.

O agente teria sido apresentado ao dono da locadora de carros como um dos seguranças do esquema carioca. A defesa do herdeiro negou que o PM tenha relação com Vinícius.

O crime

O crime ocorreu na Avenida Marechal Câmara, no Centro do Rio de Janeiro, aproximadamente às 17h de 26 de fevereiro. O corpo de Rodrigo foi encontrado a cerca de 50 metros da sede da OAB. 

A morte foi registrada por câmeras de segurança, que mostram um Gol branco estacionado perto do escritório de Rodrigo. Um homem encapuzado saiu do veículo e andou em direção ao advogado. Apenas quando estava perto, efetuou os primeiros disparos. Um acompanhante de Rodrigo fugiu. 

O advogado caiu no chão e ainda foi atingido por mais tiros. Conforme o g1, no local, os investigadores recolheram 11 cápsulas. A CNN Brasil detalhou que todos os tiros foram nas regiões do rosto e do tórax. Os criminosos fugiram no carro branco.

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