Casas nos EUA e Europa por 1 dólar: vale a pena investir?

No “Programa de Preço Fixo”, em Baltimore, nos EUA, é possível comprar um imóvel ao preço de U$ 1 se o interessado comprovar ter U$ 90 mil (cerca de meio milhão de reais) para reformar o local.

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(Atualizado às 19:58)
Casas vendidas a um dólar têm que ser reformadas em programas de moradia
Legenda: Casas vendidas a um dólar têm que ser reformadas em programas de moradia
Foto: Reprodução/Prefeitura de Baltimore

Nos Estados Unidos e em países da Europa, diferentes experiências ofereceram casas à venda por U$ 1, com diferentes resultados.

Uma das cidades pioneiras em um projeto do tipo, denominado, “apropriação original urbana”, foi Baltimore, de acordo com a BBC. 

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Na cidade estadunidense, imóveis vagos foram vendidos ao preço de U$ 1 para que pessoas pudessem ter acesso à moradia. O responsável era Jay Brodie, do departamento de habitação de Baltimore.

O projeto, inclusive, enfraqueceu após a saída de Jay Brodie do departamento, nos anos 1980, perdurando até 1988.

Um plano efetivado já em 2024 também em Baltimore recupera a ideia original de Brodie em busca de regeneração de bairros da cidade. 

No “Programa de Preço Fixo”, é possível comprar um imóvel ao preço de U$ 1 se o interessado comprovar ter U$ 90 mil (cerca de meio milhão de reais) para reformar o local. É preciso, ainda, ser morador de Baltimore e se comprometer a morar na casa por cinco anos. 

Já em Liverpool, no Reino Unido, uma ação do tipo também ocorreu em 2013 em busca de evitar decadência urbana. Lá, imóveis foram vendidos a uma libra. Outros países europeus como Itália e Espanha adotaram sistemas semelhantes. 

Apesar dos exemplos, programas do tipo são criticados por não beneficiar diretamente pessoas sem recursos para reformar o imóvel comprado a preço simbólico.