Mulher morta a facadas pelo marido em São Paulo é sepultada em Independência

Ela foi assassinada pelo próprio marido na tarde da última sexta-feira (25) no bairro Jardim Quaglia, em Leme

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(Atualizado às 12:07)
Legenda: Vítima foi encontrada pelos agentes de segurança no chão da cozinha
Foto: Reprodução

Foi sepultado, na manhã desta terça-feira (29), em Independência, no Sertão dos Inhamuns, o corpo da ajudante geral Antônia Leuda de Sousa, de 34 anos. Ela foi assassinada pelo próprio marido na tarde da última sexta-feira (25), com 20 facadas, no bairro Jardim Quaglia, em Leme, São Paulo. O crime foi registrado pela polícia paulista como feminicídio.

A Polícia Militar afirmou que o marido identificado como Antônio Valdenilson Araújo da Silva, 31 anos, enviou um vídeo nas redes sociais confessando que matou a mulher. Ao ver as imagens, amigos do casal chamaram a Polícia Militar. 

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Quando a polícia e os Bombeiros chegaram ao local, o marido estava no chão da sala, e a mulher, caída inconsciente, na cozinha. Os bombeiros levaram Antônia para a Santa Casa, enquanto outra equipe atendia o marido dela, que tentou suicídio após o crime. Ele foi socorrido e está internado sob escolta da Polícia Militar. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu ao ser socorrida.  

Filho saiu de casa e pediu socorro aos vizinhos

Segundo o boletim de ocorrência, o filho da mulher morta correu para pedir ajuda ao ver a mãe ser agredida. O menino foi para a casa da vizinha, que é babá dele, e contou o que havia acontecido. 

Ainda de acordo com as informações do boletim de ocorrência, a residência estava cheia de manchas de sangue, indicando que a vítima tentou se esconder no banheiro e depois correu para a cozinha para tentar pegar algo para se defender. A porta do banheiro tinha sinais de arrombamento. 

A Polícia Militar apreendeu dois aparelhos celulares e duas facas. A Polícia Civil recebeu o vídeo em que o autor do crime assume que matou a vítima. O suspeito ainda não foi interrogado. 

O Conselho Tutelar foi acionado e abrigou a criança, já que a família não tem parentes na cidade. Uma tia materna deve pedir a guarda provisória. O menino foi levado para o Lar São Francisco onde é acompanhado por assistentes sociais e uma psicóloga. 

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