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Pesquisa Ipec Juazeiro do Norte: o peso dos padrinhos Lula, Camilo, Elmano e Bolsonaro na eleição

O levantamento foi encomendado pela TV Verdes Mares Cariri e ouviu 800 eleitores de Juazeiro do Norte entre os dias 16 e 18 de setembro

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(Atualizado às 07:44)
Pesquisa Ipec analisou o peso dos padrinhos políticos nas eleições de Juazeiro do Norte
Legenda: Pesquisa Ipec analisou o peso dos padrinhos políticos nas eleições de Juazeiro do Norte
Foto: Ricardo Stuckert/PR | Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil | Fabiane de Paula | Thiago Gadelha

A segunda rodada da pesquisa Ipec para a disputa pela Prefeitura de Juazeiro do Norte, divulgada nessa quinta-feira (19), mostra o papel dos padrinhos políticos na disputa pelo comando da cidade da região do Cariri.

Na análise, encomendada pela TV Verdes Mares Cariri, foi questionada qual influência teria no voto o apoio dos seguintes políticos: o ministro da Educação, Camilo Santana (PT); o presidente Lula (PT); o ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL); e o governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT).

O levantamento ouviu 800 pessoas. A pesquisa foi realizada entre os dias 16 e 18 de setembro, com eleitores com 16 anos ou mais na cidade de Juazeiro do Norte. A soma dos percentuais pode não totalizar 100% em decorrência de arredondamentos.

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O QUE DIZEM OS ELEITORES?

Na pesquisa, os eleitores foram questionados sobre o peso desse apoio político da seguinte maneira: "Caso o (nome do padrinho político) decida apoiar um candidato(a) a prefeito de Juazeiro do Norte, que o(a) sr(a) não conhece nem de ouvir falar, mas o (nome do padrinho político) afirma que é a melhor opção para a cidade, o(a) sr(a) diria que:".

Diante da pergunta, os entrevistados puderam indicar se “com certeza votaria no candidato”, “talvez votaria no candidato” e “não votaria no candidato”. A pesquisa também contabilizou aqueles que disseram não saber ou que preferiram não responder.

Considerando todos os cenários, quando o apoiador em questão é o presidente Lula, 32% dos entrevistados afirmaram que votariam com certeza no nome desconhecido indicado pelo petista. Outros 24% dos entrevistados disseram que talvez votariam no aliado de Lula; 42% dos votantes disseram que “não votariam” no candidato indicado pelo presidente. Não sabem ou não responderam totalizaram 2%. 

O ministro da Educação, Camilo Santana, aparece em seguida, considerando a influência positiva no voto. Caso ele indicasse um nome desconhecido, 26% disseram que votariam com certeza no candidato. Outros 28% disseram que talvez votariam no aliado do ex-governador. Entre os entrevistados, 42% declararam que não votariam em um concorrente indicado por Camilo. Não sabem ou não responderam totalizaram 5%.

Se o apoiador for o governador Elmano de Freitas, 17% dos entrevistados afirmaram que votariam com certeza no postulante indicado por ele. Outros 29% disseram que talvez votariam no aliado do governador. Entre os entrevistados, 51% declararam que não votariam em um candidato desconhecido indicado por Elmano. Não sabem ou não responderam totalizaram 4%.

Quando o apoiador em questão é o ex-presidente Bolsonaro, 10% dos entrevistados afirmaram que votariam com certeza no nome indicado por ele. Outros 16% dos entrevistados disseram que talvez votariam no aliado do ex-mandatário; 72% dos votantes disseram que “não votariam” no candidato indicado pelo presidente. Não sabem ou não responderam totalizaram 2%. Bolsonaro é o político listado na pesquisa na qual o “não votaria” no candidato indicado teve a maior proporção.

A pesquisa, contratada pela TV Verdes Mares Cariri, foi realizada pelo instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) e está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) sob protocolo CE-03999/2024. O nível de confiança estimado é de 95%. Os 800 eleitores foram ouvidos de forma presencial, com a aplicação de questionário estruturado junto a uma amostra representativa do eleitorado em estudo. 

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