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Lula critica falta de diálogo da ONU para mediar conflito da guerra no Oriente Médio: 'Inexplicável'

Para o presidente da República, o governo israelense "só sabe matar"

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Diário do Nordeste/Estadão Conteúdo producaodiario@svm.com.br
O presidente Lula é um homem branco e idoso com cabelo também branco. Na foto, ele está discursando em assembleia da ONU
Legenda: Lula criticou a falta de "autoridade moral e política" da ONU de conseguir que Israel dialogue sobre a guerra
Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, em entrevista a jornalistas no México, que considera "inexplicável" o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) não ser capaz de fazer Israel conversar sobre o conflito no Oriente Médio. Na situação atual, de acordo com o petista, o governo israelense "só sabe matar".

Israel ataca sistematicamente a Faixa de Gaza há cerca de um ano, desde que o grupo extremista Hamas fez uma série de atentados contra o país. Agora, os israelenses começaram a fazer ataques contra o Líbano, sob o argumento de destruir o Hezbollah. Já há vítimas brasileiras.

"O que eu lamento é o comportamento do governo de Israel. Sinceramente, é inexplicável que o conselho da ONU não tenha autoridade moral e política de fazer com que Israel sente numa mesa para conversar ao em vez de só saber matar", declarou o petista, que frequentemente critica as ações militares israelenses.

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Lula disse ainda que operações para repatriação de brasileiros, como a que está sendo organizada para tirar pessoas do Líbano, serão realizadas "em todos os lugares que for preciso". O governo brasileiro fez ação semelhante no ano passado, em Gaza e Israel, quando as hostilidades ganharam força.

O presidente conversou com a imprensa antes da posse de Claudia Sheinbaum como presidente do México. Os dois tiveram uma reunião na segunda-feira (30).

O petista acredita ainda que o México começou um movimento de abertura comercial com o Brasil que fez o fluxo comercial entre os países passar de US$ 14 bilhões. "Há possibilidade de crescimento", disse o brasileiro.

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