Hospital da Mulher e o Rosalina são exemplos
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Redação
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Como a eleição é estadual, agora são os candidatos a governador que estão fazendo as suas promessas
Época de campanha política, tempo de fazer promessas. Os candidatos não medem as palavras e se comprometem muitas vezes com o que não está ao alcance deles. O resultado é uma frustração por parte do eleitorado. Uma dessas célebres promessas feitas em palanque é o Hospital da Mulher. O conjunto habitacional Rosalina e o Transfor também se enquadram no rol das promessas.
A unidade hospitalar foi a principal bandeira da campanha da então candidata do Partido dos Trabalhadores (PT), Luizianne Lins, ainda em 2004, quando se elegeu pela primeira vez. Em 2006, Luizianne encaminha para análise da Câmara Municipal de Fortaleza (CMF) a mensagem de criação do Hospital da Mulher. Na ocasião, declarou para os vereadores que a construção do importante equipamento duraria um ano e, assim, "desejo inaugurá-lo, se Deus quiser, no dia oito de março de 2007, com o apoio dos vereadores".
A obra só foi iniciada em maio de 2008, poucos meses antes da campanha de reeleição da própria Luizianne. De lá para cá, após receber diversas inspeções e visitas, a unidade hospitalar não tem data oficial para ser inaugurada. Em abril último, a prefeita mudou o seu discurso no que diz respeito à conclusão das obras. "Há variantes impossíveis de controlar. Mais de 40% já estão prontos. Não vou mais definir datas. O prazo é o fim do meu mandato, mas ficará pronto antes disso".
Do lado de fora da obra, na Avenida Carneiro de Mendonça, ainda se encontra a placa da Prefeitura contendo dados sobre a construção do Hospital da Mulher: início: maio de 2008; prazo: 540 dias; valor R$ 57.619.611,42; construtora responsável: Planova.
Rosalina
Transformar uma ocupação no conjunto habitacional Rosalina, no Parque II Irmãos, foi outra promessa da prefeita Luizianne Lins, ainda em 2004. Hoje, mais de cinco anos depois, apenas 22,5% do empreendimento foi concluído. Das 1.820 casas, que beneficiariam nove mil pessoas, só 412 foram entregues.
As obras só foram iniciadas em abril de 2006 e contam com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), através dos programas Pró-Moradia e Pró-Saneamento; e do Município, no valor de R$ 71 milhões.
Outra promessa de campanha que se arrasta é o Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor), que foi idealizado há mais de duas décadas, época do ex-prefeito Juraci Magalhães. O ano era o de 1988 e a Prefeitura entrou com pedido de financiamento internacional junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para implementar ações a longo prazo visando as mudanças necessárias ao tráfego da Cidade. A carta consulta foi validada e o financiamento, de U$$ 142 milhões foi concedido. A Prefeitura entraria com uma contrapartida de U$$ 56.8 milhões.
Nome
Somente após 20 anos, em 2008, as obras foram iniciadas. A prefeita Luizianne Lins trocou o nome do programa de BID/FOR I para Transfor. Dentre outras coisas, o projeto prevê a construção de 82 quilômetros de malha viária, 30 quilômetros de ciclovias, 12 viadutos e túneis com alças de acesso.
Época de campanha política, tempo de fazer promessas. Os candidatos não medem as palavras e se comprometem muitas vezes com o que não está ao alcance deles. O resultado é uma frustração por parte do eleitorado. Uma dessas célebres promessas feitas em palanque é o Hospital da Mulher. O conjunto habitacional Rosalina e o Transfor também se enquadram no rol das promessas.
A unidade hospitalar foi a principal bandeira da campanha da então candidata do Partido dos Trabalhadores (PT), Luizianne Lins, ainda em 2004, quando se elegeu pela primeira vez. Em 2006, Luizianne encaminha para análise da Câmara Municipal de Fortaleza (CMF) a mensagem de criação do Hospital da Mulher. Na ocasião, declarou para os vereadores que a construção do importante equipamento duraria um ano e, assim, "desejo inaugurá-lo, se Deus quiser, no dia oito de março de 2007, com o apoio dos vereadores".
A obra só foi iniciada em maio de 2008, poucos meses antes da campanha de reeleição da própria Luizianne. De lá para cá, após receber diversas inspeções e visitas, a unidade hospitalar não tem data oficial para ser inaugurada. Em abril último, a prefeita mudou o seu discurso no que diz respeito à conclusão das obras. "Há variantes impossíveis de controlar. Mais de 40% já estão prontos. Não vou mais definir datas. O prazo é o fim do meu mandato, mas ficará pronto antes disso".
Do lado de fora da obra, na Avenida Carneiro de Mendonça, ainda se encontra a placa da Prefeitura contendo dados sobre a construção do Hospital da Mulher: início: maio de 2008; prazo: 540 dias; valor R$ 57.619.611,42; construtora responsável: Planova.
Rosalina
Transformar uma ocupação no conjunto habitacional Rosalina, no Parque II Irmãos, foi outra promessa da prefeita Luizianne Lins, ainda em 2004. Hoje, mais de cinco anos depois, apenas 22,5% do empreendimento foi concluído. Das 1.820 casas, que beneficiariam nove mil pessoas, só 412 foram entregues.
As obras só foram iniciadas em abril de 2006 e contam com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), através dos programas Pró-Moradia e Pró-Saneamento; e do Município, no valor de R$ 71 milhões.
Outra promessa de campanha que se arrasta é o Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor), que foi idealizado há mais de duas décadas, época do ex-prefeito Juraci Magalhães. O ano era o de 1988 e a Prefeitura entrou com pedido de financiamento internacional junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para implementar ações a longo prazo visando as mudanças necessárias ao tráfego da Cidade. A carta consulta foi validada e o financiamento, de U$$ 142 milhões foi concedido. A Prefeitura entraria com uma contrapartida de U$$ 56.8 milhões.
Nome
Somente após 20 anos, em 2008, as obras foram iniciadas. A prefeita Luizianne Lins trocou o nome do programa de BID/FOR I para Transfor. Dentre outras coisas, o projeto prevê a construção de 82 quilômetros de malha viária, 30 quilômetros de ciclovias, 12 viadutos e túneis com alças de acesso.