Aline Wirley e Igor Rickli falam sobre casamento aberto: 'existe ciúmes'

Os dois são pais de Antonio, de 8 anos, e também revelaram que estão na fila de adoção

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(Atualizado às 17:07)
Aline e Igor posaram para ensaio do Gshow
Legenda: Aline e Igor posaram para ensaio do Gshow
Foto: Camila Mira/Gshow

A ex-BBB Aline Wirley e o ator Igor Rickli posaram para um ensaio exclusivo de Dia dos Namorados do Gshow, em fotos que exaltam a moda sem gênero. Na entrevista ao site, o casal falou sobre casamento aberto, e disse que isso nunca foi uma questão para eles. Para o ator, no entanto, a maioria das pessoas têm uma ideia errada sobre a não-monogamia.

Casamento aberto 

"As pessoas deturpam, acham que é uma grande festa e a gente não vive essa grande festa. Tudo que a gente faz é uma busca árdua para nos curarmos, não repassarmos essas dores para nossos filhos. Para que eles, sim, tenham uma sexualidade livre, em paz, tranquila, que não sejam abusados, não sejam vítimas e nem algoz de ninguém".

Aline reforça que em um casamento aberto, a atenção dada ao parceiro deve ser ainda maior e confessa que existe, sim, ciúmes. "Existe ciúmes, é lógico, a gente não quer se perder. Mas, na verdade, somos um casal de senhores (risos), já vivemos muito e estamos felizes do que jeito que a gente é".

A ex-BBB ainda salienta que o que faz o casamento funcionar é que cada um respeita o espaço do outro. "Ninguém resolve a vida de ninguém, não existe isso. Se eu não for buscar em mim as minhas ausências, as minhas carências, os meus medos, eu mal consigo me relacionar comigo mesma. Então, como vou oferecer o meu melhor em uma relação? Aí fica muito difícil. Acho que, nesse sentido, a gente se ajuda".

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Adoção

Pais de Antonio, de 8 anos, o casal também confirmou na entrevista que está na fila de adoção e que o processo está avançado. "Nessa etapa, estamos buscando o nosso filho. É muito louco pensar que ele já está aí e que em algum momento vai chegar", conta Igor.

A ideia da adoção veio de Antonio. "Tem que ser feito com delicadeza, com calma e com paciência. Quando a assistente social vai lá em casa sempre pergunta: 'Vocês têm certeza?' É uma engrenagem que mexe de dentro para fora e de fora para dentro, todo o sistema e como funcionam as leis. Então, nesse momento, estamos habilitados [para adotar] e nos conectando com algumas possibilidades", afirma Aline, salientando que adoção é "algo muito sério". 

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