MPPE recomenda que processos contra empresa de Gusttavo Lima sigam para Justiça da Paraíba

Avião da Balada Eventos e Produções foi apreendido no início do mês por conta da Operação Integration

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Legenda: O cantor não é investigado pela operação.
Foto: Reprodução / Instagram

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou, nesta sexta-feira (20), que os processos da Operação Integration que envolvam a Vai de Bet e a empresa de Gusttavo Lima, Balada Eventos e Produções, sejam transferidos para a Justiça da Paraíba. 

A Operação Integration investiga uma quadrilha suspeita de movimentar cerca de R$ 3 bilhões num esquema de lavagem de dinheiro de jogos de azar e foi a mesma que prendeu a influenciadora Deolane Bezerra no início do mês. 

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A manifestação do MPPE foi assinada por cinco promotores. De acordo com o documento, 22 pessoas foram indiciadas pela polícia — uma delas seria o artista Gusttavo Lima. 

O processo tramita no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). O cantor é mencionado como “terceiro interessado”, ele não é parte ou investigado. Já a sua empresa, a Balada Eventos e Produções, aparece como investigada.

O artista foi citado pelos promotores porque é o proprietário da produtora. A empresa tinha um jato que foi adquirido pela Vai de Bet. No início de setembro, a aeronave foi apreendida durante a operação e R$ 20 milhões foram bloqueados.

Ao que destacou a publicação, na época em que o avião foi apreendido, Gusttavo Lima disse “nada a ver com o jato” e que era “loucura incluir a sua empresa na investigação por lavagem de dinheiro”.

O pedido para direcionar os processos para a Paraíba aconteceu porque é no estado vizinho onde a Vai de Bet é sediada. Os promotores entenderam que cabe ao MP paraibano a avaliação das negociações entre a Balada Eventos e Produções e a empresa de apostas online, se houve algum crime nelas.

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