Ceará já soma 16 mortes por chikungunya em 2022; 20 cidades têm incidência muito alta da doença

As idades das vítimas variaram entre 21 e 93 anos, com a maioria das mortes foi de pessoas do sexo masculino.

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(Atualizado às 20:00)
agente de endemias fortaleza
Legenda: A Chikungunya é causada pelo Aedes aegypti, mesmo mosquito que transmite a dengue e a zika, que se reproduz em locais com água parada.
Foto: Fabiane de Paula

O Ceará atingiu a marca de 16 mortes por chikungunya neste ano, de acordo com boletim epidemiológico de arboviroses da Secretaria da Saúde (Sesa). A maioria dos óbitos está concentrada na região do Cariri, com cinco em Barbalha, cinco em Juazeiro do Norte e um em Nova Olinda.

Em Fortaleza foram quatro vítimas, enquanto Boa Viagem teve uma morte confirmada. 

O número de mortes cresceu 45% em relação ao balanço divulgado no fim de maio, quando haviam 11 óbitos. As idades das vítimas variaram entre 21 e 93 anos. A maioria das mortes foi de pessoas do sexo masculino, nove.

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Os dados foram analisados até o fim da Semana Epidemiológica (SE) 23, que findou no dia 11 de junho. O cenário da doença no Estado inspira preocupação. A positividade das amostras do virus no Ceará está em 64,4%,

Dos 184 municípios cearenses, 171 já registraram casos suspeitos da doença. Vinte municípios apresentam incidência muito alta de chikungunya e 31 estão no índice de classificação alto. 

Conforme o boletim,  11 municípios se destacam no quesito incidência muito alta. São eles: 

  • Abaiara, 
  • Barbalha, 
  • Brejo Santo, 
  • Farias Brito, 
  • Granjeiro, 
  • Icapuí, 
  • Jati, 
  • Pedra Branca, 
  • Penaforte, 
  • Porteiras,
  • Santana do Acaraú.

Arboviroses 

Até o momento, 42.536 casos suspeitos de chikungunya foram notificados. Destes, 17.954 foram confirmados. 

No cenário das arboviroses, o Ceará tem ainda 53.308 casos suspeitos de dengue, com 12.671 confirmações e 1.099 notificações suspeitas de zika, com 12 confirmados. 

Ao todo, o Estado contabiliza, até a SE 23, 96.943 casos suspeitos de arboviroses. De acordo com a análise da Sesa, o percentual de casos descartados, 34,8% (33.789), é "muito próximo" do de confirmados, 31,6% (30.637). 

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