Confira os vencedores do 2° Festival de Música da Assembleia Legislativa do Ceará

A final, com 12 canções cearenses, aconteceu na noite deste sábado (1º)

Escrito por Redação ,
Imagem: Marcos Moura
Legenda: As 12 canções finalistas integrarão um CD, que contribuirá para divulgar o trabalho dos artistas
Foto: Marcos Moura

A premiação do 2º Festival de Música da Assembleia Legislativa do Ceará aconteceu na noite deste sábado (1º). O primeiro lugar, contemplado com o valor de R$ 25 mil,  foi conquistado pela canção "No céu do jardim", composta por Orlângelo Leal, interpretada por ele e  Ariadna Sampaio.

O segundo lugar ficou com a música "Amor, Ordem e Progresso", de Kalíope, que recebeu o prêmio de R$ 15 mil. Em terceiro, a canção "Na contramão", de Claudine Albuquerque, ganhou R$ 7 mil.

Kalíope foi premiado também como Melhor Intérprete, no valor de R$ 5 mil. A canção escolhida pelo júri popular, foi "Pode bater o tambor", de Aparecida Silvino e Gilvandro Filho

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Legenda: A canção "No céu do jardim", composta por Orlângelo Leal, interpretada por ele e Ariadna Sampaio, conquistou o primeiro lugar do Festival
Foto: Marcos Moura

Estreante no Festival, Orlângelo Leal comemora o primeiro lugar com uma canção inédita.

"Entramos no Festival sem muita pretensão, queríamos apenas participar e estar ao lado de grandes artistas do Ceará. Saímos muito felizes e com a certeza de que a arte não é uma categoria de competição. Estávamos ali para agregar, reencontrar  amigos e para que o público pudesse conhecer nossa obra", afirma.

Para ele, o festival permite a projeção do trabalho para muito mais gente. "Somos artistas como todos que subiram ao palco, com os quais tive a honra de compartilhar e aprender muito com aquelas pessoas, das quais sou admirador, a exemplo do Marcos Lessa, Edinho Villas Boas, a Patrícia Silvino. Me inspiro muito neles, e dividir o palco com todos foi muito bacana, estamos estarrecidos ainda", conta o músico.

Júri popular

Com 18,6% da preferência do público que votou pela internet, a canção "Pode bater o tambor", de Aparecida Silvino e Gilvandro Filho, levou o Troféu Júri Popular de Melhor Canção.

Emocionada com o reconhecimento das pessoas, Aparecida diz que, a música cumpriu seu papel, bateu o tambor no coração das pessoas. "Ser preta, nordestina e artista nos tempos de hoje não é fácil, precisa ter muita raça e foi o que eu levei ontem para o palco", destaca. 

Vencedora da primeira versão do Festival de 2012, e melhor intérprete com a música "Janela Aberta", Aparecida complementa sua felicidade com o resultado desta edição.

"Ver as pessoas engajadas para votar, assistindo o Festival via internet, coisa que é tão dífícil nesse momento de tantos apelos e apresentações virtuais, e mesmo assim teve voto até do exterior...  É muito gratificante. E ter visto todos os músicos, engajados fora de competição, todos dando o melhor de si. Cada um que entrava no palco, era uma explosão de luz. Foi incrível", revela Aparecida.

Reconhecimento

O Secretário de Cultura do Estado, Fabiano Piúba, registrou a emoção de assistir o festival e parabenizou artistas, compositores e intérpretes. “A arte nos humaniza... O Festival mostra a força que a cultura tem”, expressou.

O Presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, deputado José Sarto (PDT), ressaltou a qualidade das canções autorais cearenses.

"O Festival tem o aspecto regional e universal. A música tem uma linguagem de todos os idiomas. E nesse momento em que o mundo vive uma pandemia, crise ética e diversas reflexões, nada melhor do que a música. Evidentemente que aqui falta o carinho, o calor da plateia. Mas fico muito feliz em estar aqui sendo um instrumento para potencializar, fomentar a cultura, arte e as manifestações plurais da forma artística de canção", concluiu.

Confira as 12 canções finalistas, que farão parte do CD do festival:

“No céu do jardim”, de Orlângelo Leal Martins, interpretada por ele e por Ariadna Sampaio
"Pode Bater o Tambor", de Aparecida Silvino e Gilvandro Filho, interpretada por Aparecida Silvino
"Lua Vadia", de Xico Bizerra, interpretada por Mel Matos
"Deixei uma Ave me Amanhecer", composição e interpretação de Marcos Lessa
"Na Contramão", composição e interpretação de Claudine Albuquerque
"Língua Portuguesa", de Horácio Dídimo e Joaquim Ernesto, interpretada por Lúcio Ricardo
"Fazendo Serenata", de Paulo Araújo, interpretada por Marcos Café
"Jangada de Papel", de Edinho Vilas Boas
“Cabô”, de TalDeRafa
“Boi mansinho”, de Francisco Silvino, interpretada por André Ximenes
“Amor, ordem e progresso”, de Kalíope
“Asa”, de Juruviara

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