Confira dicas para manter cuidado com os smartphones

Em cidades litorâneas, se intensificam os fatores de riscos; veja quais as dicas

Escrito por Wolney Batista , wolney.santos@verdesmares.com.b

O sol que irradia em Fortaleza praticamente o ano inteiro é um convite para moradores e turistas aproveitarem tudo que a cidade tem para oferecer. Curtir a praia em uma escaldante tarde de domingo, passear pelo calçadão da Beira-Mar e, nesta época do ano, ocupar as ruas e os clubes para festejar a folia momina nos bloquinhos de Pré-Carnaval.

Todos esses programas apresentam riscos em potencial para o companheiro quase inseparável da contemporaneidade: o smartphone. Sempre ao alcance para eternizar em foto ou vídeo os momentos vividos, o aparelho exige cuidados para ter uma vida útil prolongada.

Se a festa pede um click com os amigos, deve-se haver precaução para não deixar o celular cair no chão e trincar a tela. As capas protetoras contribuem na proteção contra quedas. Evite deixar o aparelho em cima da mesa próximo de líquidos. Segundo Rodrigo Bonacorso, gerente de laboratório de uma rede de franquias especializada em reparos rápidos de celulares, é comum os aparelhos serem danificados principalmente pelo contato com água e areia.

Caso o smartphone molhe, é preciso secar o excesso do líquido com um pano e desligá-lo até que seque completamente. Ao usar o secador, não deve utilizar o ar quente, pois pode aquecer a bateria.

Recorrer ao velho costume de colocar o aparelho dentro de um recipiente com arroz para sugar o excesso do líquido funciona, de acordo com a franquia. A solução é semelhante aos saquinhos com sílica gel que acompanham a embalagem de alguns produtos, pois os dois itens têm a capacidade de absorver a umidade. Entretanto, é fundamental cautela para que os grãos não se instalem nas aberturas do telefone, como no caso dos conectores de bateria e de fones de ouvido.

A praia concentra grande número de riscos para o celular. A maresia, por exemplo, favorece a oxidação das peças. Outro vilão é a areia. Ela tanto pode arranhar a tela e danificar o touchscreen quanto se instalar nos orifícios.

O microempresário Robson Costa enfrentou problema semelhante com seu aparelho. "A entrada do carregador da bateria deu problema por duas vezes. A última, há um mês". Ele imediatamente levou-o à assistência técnica e o conserto demorou menos de 24 horas. "Trabalho com o celular com bastante frequência, recebo pedido de clientes por ele, não posso passar muito tempo sem ele".

Além de não expor o celular ao sol, para evitar danos à bateria, outro alerta é nunca deixá-lo no carro fechado durante o dia. Isso faz com que o equipamento fique à mercê do efeito estufa criado no veículo.

Assuntos Relacionados