Barbara Paz relembra acidente de carro sofrido há 27 anos: "Odeio Natal"

A atriz publicou o desabafo em seu perfil no Instagram na última quarta-feira (25)

Escrito por Redação ,
Legenda: Parte da história de vida da atriz é narrada no livro "Mr. Babenco: Solilóquio a Dois sem Um"
Foto: Reprodução/Instagram

Bárbara Paz relembrou, nesta quarta-feira (25), o acidente de carro sofrido há exatamente 27 anos, seis meses após o falecimento da mãe. Em publicação no Instagram, a atriz compartilhou uma foto ainda adolescente e relatou o drama que, aos 17 anos, a deixou com cicatrizes no rosto. O trecho compartilhado foi retirado do "Livro B".

Morri dia 25 de dezembro de 1992. Num Chevet branco ao som de Erótica de Madonna. Não gosto daquelas pessoas que acordam sempre felizes. Aquelas que postam fotos sorrindo. Como se o mundo fosse feliz. Odeio Natal. 434 pontos, espessura, tamanho, pó de vidro. Rasgo. Corte. Fratura. Exposta. Dentes, mandíbula. Reza. Álcool”, diz Bárbara no início do texto.

Em outra parte, a atriz relembra os momentos após o acidente e as consequências que este trouxe à sua aparência, visto que Bárbara precisou se submeter a diversas cirurgias plásticas. Bárbara, que perdeu o pai aos 6 anos de idade e a mãe aos 17, também recorda a conversa dos médicos.

"Tento medir o tamanho. Rasgo de orelha direita até a boca. Pele suspensa por um nervo. Dentes expostos.  Do lado esquerdo? Rasgo do olho até a boca. Pó de vidro Músic. Raio X. Vamos rezar uma novena. Ela perdeu a mãe, não não tem pai. Morreu também. Diz que é modelo. Não para de falar. Tagarela. Ela precisa parar para não rasgar mais a pele", escreve.

Parte da história de vida da atriz é narrada em "Mr. Babenco: Solilóquio a Dois sem Um", lançado recentemente. A obra reúne passagens de sua vida ao lado do marido, o cineasta Hector Babenco, falecido em 2016.

A publicação emocionou amigos e artistas, como Rosamaria Murtinho, Mateus Solano, Giovanna Lancellotti, Deborah Bloch e Fernanda Nobre, que demonstraram carinho à atriz por meio de comentários. "Uma história tão forte que tenho imagens vivas dela na minha cabeça, mesmo não a tendo vivido", declarou Mateus Solano.