Apresentadores celebram os cinco anos do É de Casa e relembram suas trajetórias à frente do programa

Ana Furtado, Patrícia Poeta, André Marques e Cissa Guimarães falam sobre as adaptações ao novo formato do matinal nesse período de pandemia, aproximação com o público, envolvimento com a produção de conteúdo e principais lembranças ao longo dos cinco anos de programa

Escrito por Redação ,
Imagem: Globo / Victor Pollak
Legenda: A relação próxima com o público sempre foi e continua sendo um dos principais objetivos do É de Casa
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O É de Casa completa cinco anos no ar nesse mês de agosto. Os apresentadores Ana Furtado, Patrícia Poeta, André Marques e Cissa Guimarães comemoraram a data de criação do programa no sábado (8). Eles relembraram com carinho suas trajetórias e desenvolvimento à frente do matinal, atualmente, com cinco horas de duração, exibido ao vivo, nas manhãs de sábado pela TV Globo.

Ana Furtado reconhece o quanto cresceu, aprendeu e fez amigos. "Fazer um programa ao vivo é um grande desafio e que fica mais fácil quando temos uma equipe competente como a nossa. É uma honra ter feito parte desde a sua criação e um privilégio poder completar esses cinco anos de sucesso", ressalta.

A apresentadora destaca ainda que a aproximação com o público faz parte do DNA do programa. Os assuntos são pautados sempre com a intenção de representar telespectador, de entregar para ele as soluções e caminhos para as suas demandas e necessidades sem deixar de lado o entretenimento.

"É um programa que abraça, que cuida, que informa e que inspira", afirma Ana Furtado.

Os desafios da pandemia também são lembrados pelos apresentadores. "Assim como todos durante a pandemia, tivemos que nos adaptar: acordar bem mais cedo e trabalhar mais. Não paramos em momento algum, porque queríamos levar todas as informações importantes, neste período, ao telespectador e, ao mesmo tempo, mesclar com um pouco de leveza, necessária para enfrentar os desafios do dia a dia", destaca Patrícia Poeta.

Adaptação

Nesse cenário, várias mudanças foram necessárias. "Tivemos que nos reinventar: formatos, profissionais... E tudo isso sem ensaio. Foi na base do 'acredita e vai!' ou do 'tem que dar certo'. As duas estão valendo!", completa, entre risos, a jornalista.

Com todas as transformações, Patrícia Poeta acredita que o resultado tem sido positivo e motivo de orgulho para toda a equipe, que têm vencido todas as limitações para produzir, gravar, editar e colocar no ar  um programa de cinco horas de duração, ao vivo, e com sucesso.

"Tudo isso se resume numa só palavra, mas de grande importância: Resiliência", complementa.

O ator e apresentador André Marques também reconhece que está aprendendo e se reiventando nessa fase.

"Trabalhamos remoto com entrevista de casa, é bem complicado e delicado. O pessoal da engenharia está passando um dobrado, mas a gente está se virando". 

Cissa Guimarães, por sua vez, admite que esse "novo normal", com trabalho remoto, é difícil para ela. "Talvez para mim que gosto de gente, gosto de conversar, gosto de aglomeração. Eu tenho esse defeito, eu gosto de abraçar. Então, eu tô adorando porque estou trabalhando esse tempo todo. Não saí em nenhum momento do programa, mesmo tendo que ficar em casa. Mas vou te falar que eu sinto muita falta. Tô doida para voltar pro estúdio, olhar nos olhos das pessoas de verdade e não pela tela. Eu sinto muita falta", confessa.

Apesar do isolamento social, Cissa revela a satisfação pelo trabalho e reconhece o valor das ferramentas eletrônicas. "Salve a tecnologia! Se não fosse ela, eu não estaria trabalhando. Eu tô muito feliz de fazer o 'Em Casa com a Gente'  que é um quadro que está fazendo muito sucesso, é o musical do programa. Eu tô recebendo pessoas incríveis virtualmente. Mas quero voltar e estar com minha equipe e  meus colegas presencialmente", diz.

Quadros, pautas e lembranças

Ao longo desses cinco anos, os apresentadores estiveram envolvidos com a produção de conteúdo do programa em diferentes quadros e pautas.

Dentro desse contexto, Ana Furtado diz que o mais importante é  fazer o que se gosta. Melhor ainda é falar sobre as coisas que conhece e as que despertam interesse de aprender. "No meu caso aprender sempre foi um prazer. Agora no quadro Viva o Verde, tenho aprendido tanto sobre jardinagem, assunto que amo mas não domino. Muito interessante e prazeroso".

Os quadros feitos por Patrícia são sugestões dela, como é o caso, neste momento, do “Novo Normal”. "Mas confesso que um dos que mais me marcou foi o 'Minha Mãe Cozinha Melhor que a Sua'. Divertidíssimo e envolvente - com audiência e repercussão ótimas também", diz.

André Marques, por sua vez, é apaixonado por pautas relacionadas aos pets e a comida. Portanto, o quadro 'Donos da Casa', no ar atualmente, é uma das apostas no assunto. 

As boas recordações costumam dar fôlego ao processo. Cissa pontua o Dia das Mães, que sempre mexe muito com ela, as celebrações, e mesmo a vez em que ela entrevistou um bombeiro que, na época das enchentes em Minas Gerais, salvou vidas.

"Divertido é sempre. Tem uma cena muito engraçada, eu e André Marques estávamos fazendo uma ação e a gente sentou na cama e derrubamos o cenário inteiro. Outra coisa é que eu sou muito espontânea, eu falo mesmo, então de vez em quando saem coisas. Emociona e diverte, eu tenho muito orgulho de fazer parte dessa equipe", conclui. 

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