A herança da cantora Gal Costa, que faleceu em novembro de 2022, pode ser alvo de disputa na Justiça. O filho da artista, Gabriel, chegou aos 18 anos e pode decidir qual o destino da casa onde ela morava, avaliada em R$ 5 milhões, mas Wilma Petrillo, companheira de Gal, entrou na Justiça com pedido de reconhecimento de união estável para ficar com metade dos bens do patrimônio.
No testamento, Gal destinou a casa, localizada no Jardim Europa, em São Paulo, para o filho, assim como outros bens. Além disso, o rapaz tem direito a 50% do patrimônio deixado pela cantora.
Caso haja o reconhecimento da união estável, Wilma poderá ser inventariante da herança se Gabriel concordar, resultando no tratamento do espólio fora das audiências judiciais, apenas em um cartório comum.
Entretanto, segundo o jornal Extra, o patrimônio de Gal Costa pode estar comprometido. Isso ocorre porque uma série de processos trabalhistas estão sendo movidos por ex-funcionários que não receberam seus proventos conforme as leis. Entre eles, alguns acusam Wilma de assédio moral.
Dívidas e imóveis
A questão, inclusive, não para por aí. Além do processo, existem dívidas contraídas pela empresária e pela cantora, que estão sendo cobradas na Justiça. Segundo a revista Piauí, por exemplo, Gal já havia perdido dois imóveis: um apartamento em Nova York e uma casa em Trancoso (BA).
A casa de Trancoso, frequentada por Gal com a então mulher, Lúcia Veríssimo, virou uma pousada. Outro imóvel na serra de Petrópolis, no Rio de Janeiro, foi vendido quando Wilma já estava na vida de Gal.
Até o momento, Wilma Petrillo não se pronunciou publicamente sobre a questão. A viúva de Gal também não comentou as acusações de pessoas próximas à artista, que afirmam assédios morais frequentes de Petrillo em relação à vida e à carreira de Gal Costa.