Homem mais alto do Brasil terá perna amputada para conter infecção

Desde que descobriu a infecção, ele usa cadeira de rodas para se locomover

Legenda: Para angariar a verba, teve a ajuda de influenciadores de Assunção (PB) e de uma deputada. O procedimento cirúrgico acontecerá depois de muita conversa em família
Foto: Reprodução/Instagram

O paraibano Joelison Fernandes da Silva, o "Ninão", de 36 anos — considerado o homem mais alto do Brasil, medindo 2,37 metros — terá que amputar uma das pernas, depois de mais de quatro anos convivendo com uma infecção no pé direito. As informações são do Uol.

"Preciso fazer uma cirurgia de amputação porque estou com osteomielite no osso do pé. Já faz mais de quatro anos que eu sofro com isso, me impossibilitando de trabalhar, caminhar, ter uma vida normal", disse.

Desde que descobriu a infecção, ele usa cadeira de rodas para se locomover.

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Ninão e a osteomielite 

A osteomielite é causada por bactérias, micobactérias ou fungos, que podem surgir em qualquer osso do corpo e em qualquer faixa etária. No entanto, ela é mais comum na infância e na velhice.

O tratamento da infecção pode ser feito com antibióticos e limpeza cirúrgica. No caso de Ninão, foi descoberto durante exames realizados em 2020, que a amputação seria a melhor forma de evitar a propagação da infecção pelo resto do corpo.

ninão sentado, trajando camiseta e boné vermelhos
Legenda: Em 2014, Ninão visitou a redação do Diário do Nordeste, em Fortaleza
Foto: Bruno Gomes

Condição financeira

Ele não sabe se fará o procedimento cirúrgico na Paraíba, Rio Grande do Norte ou Pernambuco, mas espera realizá-la quanto antes, já que conseguiu os recursos.

Atualmente, o paraibano recebe um salário mínimo, e a esposa dele trabalha com decoração de festas para complementar a renda mensal. Contudo, o orçamento familiar não seria suficiente para custear a intervenção.

Apoio para cirurgia

Para angariar a verba, teve a ajuda de influenciadores de Assunção (PB) e de uma deputada. O procedimento cirúrgico acontecerá depois de muita conversa em família.

"A decisão da amputação já foi feita, eu e toda minha família já sentamos e conversamos que é o melhor para mim. Já faz quatro anos e meio que estou nessa situação sem nenhuma melhora", contou.


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