Quem é Wagner Oliveira, homem preso por aplicar 'golpe do amor' em 26 mulheres

O suspeito tinha mais de um perfil nas redes sociais e se apresentava com diferentes profissões

Escrito por Redação ,
print de vídeo de wagner oliveira, preso por dar golpe do amor em 26 mulheres no DF
Legenda: Uma das profissões que o homem alegava ter era a de cantor
Foto: Reprodução/YouTube

Um homem de 42 anos foi preso nesta sexta-feira (15), no Distrito Federal, por suspeita de aplicar o chamado "golpe do amor" em, pelo menos, 26 mulheres. Wagner de Oliveira pode ter lucrado até R$ 1 milhão, contando com as vítimas que denunciaram e outros casos ainda não registrados oficialmente. 

Ele tinha vários perfis nas redes sociais e se apresentava como "Wagner" e "Gui" e dizia ter várias profissões. O suspeito já foi cantor, executivo, homem de negócios, executivo de expansão de franquias e até do setor de agronegócios.

No YouTube, ele tem um canal onde postou dois vídeos de covers de músicas sertaneja. As informações são do g1

O homem será investigado pela 26ª Delegacia de Polícia, em Samambaia Norte, por estelionato em continuidade delitiva, apropriação indébita, coação e furto. Ele pode pegar até 18 anos de prisão, caso seja condenado. 

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Alvos eram mães solteiras 

De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF), Wagner tinha como alvo mães solteiras, entre 30 e 45 anos, com estabilidade financeira chegadas recentemente a Brasília. Há ainda a suspeita de que, além da capital federal, ele tenha feito mais vítimas em outros estados, como Goiás.

Wagner começava um relacionamento com as mulheres por meio do WhatsApp e ganhava a confiança delas com promessas de amor, fidelidade e construção de família. Com as vítimas envolvidas, ele começava a pedir que elas emprestassem dinheiro, fizessem financiamentos e comprassem bens. 

Ele prometia que pagaria o dinheiro de volta, pois estava no aguardo de um suposto acordo trabalhista. O suspeito também alegava que venderia imóveis e lucraria com empresas que ele estava abrindo. 

As vítimas relatam, em depoimento, que o homem se tornava agressivo e as ofendia e ameaçava após conseguir o que queria. Ele intimidava as mulheres para que elas não registrassem Boletim de Ocorrência (B.O).

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