Mãe de jovem investigada por planejar massacre em Brasília diz que a filha foi influenciada

Jovem de 19 anos confessou a pretensão de realizar o crime; policiais encontraram máscaras e simulacros no quarto dela

Escrito por Redação ,
Máscaras e armas apreendidas pela Polícia Civil do DF
Legenda: Máscaras e outros objetos que seriam utilizados foram apreendidos
Foto: PCDF/ Divulgação

A mãe de uma das pessoas investigadas na Operação Shield, que cumpriu mandados de busca e apreensão contra suspeitos de planejarem um massacre em escola do Distrito Federal, afirmou que a filha foi influenciada por terceiros.
 
A investigada é uma jovem de 19 anos, que confessou a pretensão de realizar atos de grave violência. A mãe dela afirmou ao portal Metrópoles que ela "não teria coragem" e que ela conversou sobre o crime com uma pessoa do Rio de Janeiro. 

“Ela chegou a conversar com uma menina do Rio de Janeiro pela internet, que plantou essas ideias na cabeça dela, mas não fala com essa pessoa há muito tempo”, disse a mulher ao portal. 

Os policiais cumpriram mandado de busca e apreensão nesta sexta-feira (21) e encontraram máscaras e simulacros de arma de fogo no quarto da mulher. Segundo a mãe da jovem, os agentes chegaram à casa por volta de 4h e fizeram uma vistoria intensa em todos os cômodos. 

Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal, ela foi ouvida na delegacia, onde confessou o planejamento do crime. A operação foi realizada em conjunto com a Adidância da Polícia de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos.

Na sexta-feira (21), a polícia chegou a divulgar que a pessoa investigada era um homem, mas corrigiu a informação. Não foi confirmado se a jovem está presa e se outros suspeitos foram localizados e ouvidos. 

Planejamento do crime

O grupo teria a intenção de cometer graves atos de violência, incluindo massacres escolares, com objetivo de fazer dezenas de vítimas em Brasília. 

Para participar da ação em conjunto, a Coordenação do Laboratório de Inteligência Cibernética do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a Divisão de Inteligência Policial (DIPO) e a Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) também fizeram parte do caso. 

A investigação acontece após a tragédia em um ataque a uma creche na cidade Saudades, localizada no Oeste de Santa Catarina.

No último dia 4 de maio, um jovem de 18 anos matou três crianças, todas com menos de dois anos, uma professora e uma agente educadora logo após invadir a instituição de ensino com uma espada

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