Doria diz que irá oferecer vacina a Estados, se ministério não definir compra até próxima semana

O governador Camilo Santana disse que manifestou interesse em adquirir mais doses do imunizante contra a Covid-19 ao Instituto Butantan

Escrito por Redação ,
Esta é a imagem do governador de são paulo joão doria durante discurso
Legenda: O governo de São Paulo já havia afirmado iria exportar doses extras da CoronaVac caso o Governo Federal não manifestasse interesse
Foto: divulgação

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que, caso o Ministério da Saúde não defina, até a semana que vem, se comprará ou não os 54 milhões de doses adicionais da Coronavac, o Instituto Butantan e o Governo de São Paulo vão oferecer o imunizante a governadores e prefeitos brasileiros. 

Na noite desta quinta-feira (28), o governador Camilo Santana divulgou, através de uma publicação nas redes sociais, que voltou a manifestar interesse em adquirir mais doses da vacina contra a Covid-19 ao Instituto Butantan.  O presidente do Consórcio Nordeste e coordenador do tema da vacina no Fórum Nacional de Governadores, Wellington Dias (PT-PI), também já havia dito que os chefes dos Executivos Estaduais irão comprar os imunizantes se for necessário. 

No momento, o Butantan tem um contrato de fornecimento de 46 milhões de doses ao Ministério da Saúde com a possibilidade de expansão para até 100 milhões de doses. O Ministério da Saúde diz que está no prazo contratual para se manifestar. Na quinta-feira (28) o secretário executivo da pasta, Élcio Franco, em entrevista à rádio CBN, reafirmou que o ministério tem até o dia 30 de maio para decidir sobre a compra de doses adicionais. 
 
Inicialmente, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, havia cogitado a possibilidade de exportação dessas doses, se a União não se decidisse, a fim de honrar compromissos feitos com outros países da América Latina como Argentina, Uruguai, Peru e Bolívia.  

Segunda dose 

De acordo com Doria, há uma predominância entre cientistas de que é melhor vacinar mais pessoas com a primeira dose da vacina até que haja mais vacinas para a segunda dose. "Não é uma decisão só do Governo do Estado de São Paulo, é uma decisão que, predominantemente, vai acontecer em todos os Estados brasileiros", afirmou o governador. 

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