Com 130 cômodos, mansão da família Safra, em SP, está entre as maiores do mundo, diz revista

A residência construída na década de 1990 alcançou a 11ª posição no ranking

Escrito por Redação ,
Mansão da família Safra, em São Paulo, está entre as maiores do mundo, diz revista
Legenda: Residência possui 130 cômodos e 117 mil pés quadrados
Foto: Reprodução

A mansão da família Safra, localizada no bairro Morumbi, em São Paulo, foi eleita pela revista revista americana Architeture Design como a 11ª maior residência do mundo. De acordo com a publicação, a casa construída na década de 1990 possui 117 mil pés quadrados.

O modelo arquitetônico do local é inspirado no design de palácios nobres em Roma. Não há detalhes sobre os cômodos internos, já que a residência é privada. Contudo, a revista afirma que a mansão possui o próprio heliponto.

No ranking, a casa dos Safra chega a superar em tamanho a Casa Branca, lar do presidente dos Estados Unidos, que assume o 12ª lugar. A mansão brasileira só perde para palácios como o de Versalhes, perto de Paris, e o de Buckingham, em Londres, na oitava e sétima posições, respectivamente.

O luxuoso local pertence a Vicky Safra, viúva do banqueiro Joseph Safra, que, em vida, foi considerado o homem mais rico do Brasil com uma fortuna de aproximadamente R$ 119 bilhões.

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Foto: Reprodução

O sobrenome Safra é símbolo de poder e influência no Brasil e exterior. Eles possuem o Banco Safra, o Safra National Bank of New York, nos EUA, e o J Safra Sarasin na Suíça, além de edifícios em grandes centros comerciais americanos. Juntas, as instituições somam cerca de US$ 90 bilhões em ativos totais.

Joseph Safra, patriarca deste império, era libanês naturalizado brasileiro e fez fortuna com o Banco Safra. Nascido em 1938, ele veio para o país para continuar os negócios do pai, Jacob. Foi por meio dele e do irmão, Moise, que o grupo chegou aos patamares de hoje em dia. Ele morreu em 2020, aos 82 anos.

Após a morte de Joseph, a família entrou em disputa para garantir as fatias do grande bolo. O filho do banqueiro, Alberto, chegou a processar a mãe e os irmãos, acusando-os de diluírem a participação dele nos negócios do grupo.

Uma decisão foi tomada em setembro desse ano, e resultou em um acordo entre ambas as partes para "encerrar todos os processos judiciais e arbitrais pendentes em todas as jurisdições".

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