Anvisa proíbe venda de 19 suplementos da Black Skull Pharma; veja lista completa

A decisão informa que os itens são manipulados e, por serem produzidos de forma personalizada, não podem ser comercializados e divulgados para o público geral

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 17:43, em 20 de Fevereiro de 2025)
suplementos da Black Skull
Legenda: Conforme a resolução da Anvisa, é proibido que empresas realizem propaganda e divulgação de produtos manipulados para uso geral
Foto: Divulgação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a proibição de venda, uso e produção de 19 suplementos da marca Black Skull Pharma, empresa conhecida na área de suplementação fitness.

A decisão, publicada no Diário Oficial da União (DOU) no último dia 7, informa que os itens são manipulados e, por serem produzidos de forma personalizada, não podem ser comercializados e divulgados para o público geral.

A agência argumenta que, como produto manipulado, deve considerar as características individuais de cada paciente, não sendo permitida a propaganda. Então, esse tipo de item deve ser adquirido mediante indicação médica.

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Conforme a resolução n° 96/2008 da Anvisa, é proibido que empresas realizem propaganda e divulgação de produtos manipulados para uso geral.

No documento, o órgão detalhou que "a publicidade e exposição de produtos manipulados padronizados e não individualizados ao público, por meio do site https://blackskullpharma.com.br/catalogo/, está em desacordo" com a legislação brasileira, diz a publicação no DOU.

No total, 19 produtos da Black Skull Pharma foram proibidos. Veja a lista completa abaixo:

  • Epimedium
  • Tukersterone
  • Tribulus Terrestris
  • Aswagandha
  • Ioimbina
  • Long Jack
  • Libido Black Woman
  • Libido Black Man
  • Prostate Black
  • Prostate
  • Lipolysis Night
  • Lipolysis Day
  • Krakatoa
  • Ozzyblack Dose Adaptativa
  • Ozzyblack Dose Plena
  • Blackoff
  • Creatine Nootropic
  • Mr. Testo
  • Oppenheimer

A Black Skull Pharma se manifestou em nota, afirmando que "nenhum produto da sua linha tradicional de suplementos alimentares" foi "alvo de proibição ou questionamento da Anvisa, pois seguem padrões internacionais de qualidade e a regulação sanitária brasileira".

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