A policial militar Vaneza Lobão, 31, foi assassinada a tiros de fuzil na porta de casa, na noite dessa sexta-feira (24), em Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro. Informações são do G1.
De acordo com a PM, os criminosos estavam encapuzados. Eles teriam chegado à residência da agente em um carro preto e esperado ela abrir a garagem para entrar com seu veículo. Depois dos disparos, fugiram.
Vaneza trabalhava em um setor da Polícia Judiciária Militar dedicado à investigação de milicianos e contraventores. A unidade é subordinada à Corregedoria-Geral da Polícia Militar.
Na madrugada deste sábado (25), na tentativa de localizar os suspeitos, a PM prendeu um miliciano no loteamento Madean, em Santa Cruz, e apreendeu uma arma que estava com ele. Contudo, ainda não é possível saber se ele participou do assassinato de Vaneza.
Violência contra policial
Segundo o g1, com informações do Disque-Denúncia, desde o início deste ano, 52 agentes de segurança foram mortos no Rio de Janeiro. Desses, 46 eram policiais militares.
No início da tarde deste sábado (25), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, lamentou a morte da policial e disse que a Polícia Federal vai ajudar no caso.
"Lamentamos o terrível crime cometido contra a policial Vaneza Leão, no Rio de Janeiro. Minha solidariedade à família e aos colegas da corporação. Orientei a Polícia Federal a ajudar nas investigações, de competência das autoridades estaduais", publicou o gestor.
O governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, também expressou sentimentos pela morte de Vaneza. Nas redes sociais, ele destacou o pedido de celeridade nos próximos passos.
"Lamento profundamente a morte da cabo da @PMERJ Vaneza Lobão, que estava na corporação desde 2013, e desejo meus sentimentos aos familiares e amigos da agente. Já determinei que a investigação seja feita imediatamente para que possamos punir com os rigores da lei os culpados".