O médico Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, foi encontrado morto com os pés e mãos amarrados em uma casa de Dourados (MS), na manhã desta quinta-feira (3). Ele estava desaparecido desde 26 de junho, mas seu celular continuou a ser utilizado, segundo divulgado pelo portal g1.
A família da vítima estava trocando mensagens com uma pessoa que estava se passando pelo médico. Por isso, só registrou boletim de ocorrência na quarta-feira (2).
Amigos de Gabriel informaram para a polícia que o carro dele havia sido rastreado em Guarulhos. O veículo, no entanto, foi encontrado em Dourados. O médico morava em um apartamento na cidade, mas foi encontrado em uma casa de aluguel e temporada.
O corpo de Gabriel foi achado com os pés e mãos amarrados por fios de energia. Ele tinha sinais de estrangulamento e uma mancha de sangue coagulado na região da cabeça.
Motivação do crime
A Polícia Civil do MS suspeita que o assassinato tenha tido motivação 'passional'. A informação foi confirmada pelo delegado Erasmo Cubas, responsável pelo caso, ao jornal O Globo.
"Temos algumas linhas de investigação, de trabalho, com a possível linha de homicídio passional, tendo em vista algumas informações novas que chegaram à delegacia", disse.
Nenhum suspeito foi identificado ou preso por envolvimento no caso até o momento.
Corpo estava em decomposição
O médico utilizava o uniforme do Hospital da Cassems, conhecido como scrubs hospitalar. Como o corpo estava em decomposição, a polícia acredita que a morte ocorreu há vários dias.
A casa onde o médico foi encontrado foi alugada por um período de 15 dias. O proprietário do imóvel afirmou que dois homens chegaram a pé no local na noite de quarta-feira (27), para iniciar a locação.
Gabriel é natural do Rio Grande do Sul e se formou em março deste ano pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). O médico trabalhava na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), na Cassems e no Hospital da Vida.
Alan Guedes, prefeito de Dourados, emitiu nota de pesar pelo falecimento do médico. "Os familiares e amigos toda solidariedade e respeito neste momento de tristeza e dor", diz o comunicado.