Lula recebe dose de vacina bivalente contra a Covid-19 aplicada pelo vice, Alckmin

O presidente participou do lançamento da Mobilização Nacional pela Vacinação

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), recebeu, na tarde desta segunda-feira (27), uma dose da vacina de reforço contra a Covid-19 aplicada pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), que é médico.

A imunização ocorreu em um posto de saúde no Guará, região administrativa do Distrito Federal. O presidente tomou a vacina bivalente da Pfizer. E, além dele, três populares também tomaram o imunizante.

A dose de reforço tomada por Lula ocorreu em ato de lançamento da Mobilização Nacional pela Vacinação. A iniciativa prevê ações para ampliar as coberturas de todas as vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Nesta primeira etapa, a imunização contra a Covid-19 terá reforço para os grupos prioritários em todo o País.

"Queria fazer um apelo a cada mãe, avó, pai, avô, adolescente, a cada criança, que a gente não acredite no negacionismo, que não acredite nas bobagens que se fala contra a vacina. Você pode até não gostar de você e não querer tomar vacina, mas tem obrigação de gostar do seu filho, da sua mãe, do seu pai. É importante garantir que as pessoas tomem vacina para evitar desgraças maiores na vida da gente", discursou o chefe do Executivo nacional.

Além de Lula e Alckmin, estiveram presentes a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a primeira-dama, Janja da Silva, a governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macedo, e o senador Nelsinho Trad (PSD-MS). 

Volta do Zé Gotinha

O evento também marcou a retomada da figura do Zé Gotinha, símbolo da vacinação nacional, em movimento de estimular a imunização no País.

Na primeira etapa, a vacinação será com doses de reforço bivalentes contra a Covid-19 em pessoas com maior risco de desenvolver formas graves da doença. Neste primeiro momento, serão vacinados idosos acima de 70 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em instituições permanentes, indígenas, ribeirinhos e quilombolas.

Cerca de 18 milhões de brasileiros fazem parte desse grupo e o Ministério da Saúde distribuiu cerca de 19 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 para todos os Estados e Distrito Federal.

Em seguida, conforme o avanço da campanha e o cronograma de entrega de doses, outros grupos serão vacinados, como as pessoas entre 60 e 69 anos, as pessoas com deficiência permanente, os trabalhadores da saúde, gestantes e puérperas e a população privada de liberdade. Esses grupos precisam ficar atentos às informações de seus municípios para saber o momento de procurar uma unidade de saúde.