Ebola: profissional de saúde norte-americano tem teste positivo

O profissional de saúde relatou que teve febre baixa na quinta-feira (9) à noite e foi isolado

Escrito por Agência Brasil ,

Um profissional de saúde, que tratou de um homem que morreu de ebola nos Estados Unidos, teve resultado positivo em um teste preliminar do vírus, informou neste domingo (12) o Departamento de Serviços Médicos do Texas. Este poderá ser o segundo caso de ebola diagnosticado em território norte-americano.

“Nós sabíamos que um segundo caso poderia ser realidade e estávamos nos preparando para essa possibilidade”, disse o médico David Lakey, comissário do Departamento de Serviços Médicos do Texas. “Estamos ampliando a nossa equipa em Dallas e trabalhando com extrema diligência para evitar a propagação” da doença, acrescentou.

O profissional de saúde relatou que teve febre baixa na quinta-feira (9) à noite e foi isolado, situação que levou à realização de testes, conforme comunicado dos serviços de saúde do Texas. O paciente não foi identificado e a forma do seu contágio também não foi divulgada.

“As autoridades de saúde já entrevistaram o paciente e estão identificando os contatos e possíveis exposições. As pessoas que tiveram contato com o profissional depois de os sintomas surgirem serão monitoradas”, informou ainda a nota.

O profissional de saúde é do Texas Health Presbyterian Hospital de Dallas, centro hospitalar onde estava internado Thomas Eric Duncan, o liberiano que contraiu ebola e morreu na quarta-feira (8).

Epidemia

O número de mortos em consequência do surto de ebola surgido na África Ocidental no fim do ano passado ultrapassou 4 mil, segundo o mais recente balanço da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado sexta-feira (10) em Genebra.

De acordo com os últimos dados da OMS, de 8 de outubro, já foram registrados, no total, 8.399 casos em sete países, com 4.033 mortes.

Os países afetados foram divididos em dois grupos pela OMS, sendo o primeiro constituído pela Guiné-Conacri, a Libéria e Serra Leoa – os três mais atingidos – e o segundo pela Nigéria, o Senegal, a Espanha e os Estados Unidos.