Número de mortos em maior ataque de Israel ao Líbano chega a 45

Israel disse que irá manter as ações militares até que não haja risco aos seus cidadãos

O Ministério da Saúde do Líbano informou, neste domingo (22), que o número de mortos por conta do bombardeio de Israel em Beirute chegou a 45. Realizado na última sexta-feira (20), esse foi o maior ataque desde o início da guerra na Faixa de Gaza. 

De acordo com o Hezbollah — organização política e paramilitar islâmica xiita  libanesa—, há militares e civis entre os mortos. Os corpos de três crianças e sete mulheres já foram encontrados, além de 16 integrantes do Hezbollah, incluindo o comandante de operações militares, Ibrahim Aqi, o principal alvo do ataque israelense.

O Governo do Líbano disse que o bombardeio mostrou que Israel não se importa com qualquer questão “humanitária, moral ou legal". Já Israel disse que irá manter as ações militares até que não haja risco aos seus cidadãos.

Pagers

Desde o início da guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, o Hezbollah tem apoiado o Hamas e promovido ataques constantes aos israelenses na fronteira com o Líbano. 

A escalada nesse outro “front” escalou na semana passada quando pagers e walkie-talkies do grupo xiita explodiram no Líbano. A principal suspeita é de que os aparelhos foram sabotados por Israel. O episódio provocou 37 mortes e deixou milhares de feridos. O governo de Israel, no entanto, não se pronunciou.