Washington - Os EUA lembram hoje o 40º aniversário do assassinato do presidente John F. Kennedy, alvejado por Lee Harvey Oswald em 22 de novembro de 1963 em Dallas, Texas. Depois de quatro décadas, o assassinato de Kennedy continua provocando dúvidas e os jornais não param de publicar novas informações sobre a vida privada e o governo do presidente.
As entrevistas, documentários e análises sobre a vida e a obra de Kennedy, que nos últimos dias tomaram conta dos jornais e tevês dos EUA, confirmam que a história de amor entre os americanos e seu 35º presidente continua viva. Quando chegou à Casa Branca, em 1961, Kennedy, com seu estilo liberal, cativou não apenas uma geração de jovens, mas também o meio de comunicação mais inovador da época: a televisão.
Kennedy foi enterrado no Cemitério Nacional de Arlington, subúrbio de Washington. Sua família ainda não informou se realizará uma cerimônia em sua memória.
O carismático presidente foi morto no centro da cidade de Dallas, quando passava em um automóvel conversível durante uma campanha eleitoral. Segundo conclusões da Comissão Warren de investigação, Oswald atuou sozinho. Disparou três tiros do sexto andar do Depósito de Livros Escolares do Texas, na avenida por onde passava a caravana presidencial.
Mas, 40 anos depois, esta conclusão não satisfaz a maioria dos americanos, que acredita mais na idéia de um complô organizado, segundo as teorias, pela máfia, os soviéticos, a extrema direita, Cuba ou o vice-presidente Lyndon Johnson. O assassinato de Oswald, cometido por Jack Ruby, dono de uma boate ligada à máfia, dois dias depois da morte de Kennedy, complicou a situação e reforçou a teoria de complô.