Um estabelecimento para pessoas com deficiência foi atingido nesta sexta-feira (11) por bombardeios russos, perto de Kharkiv, no leste da Ucrânia. De acordo com um primeiro balanço dos serviços de emergência, o ataque não deixou vítimas.
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Os serviços de resgate ucranianos informaram que a estrutura do prédio teria sido destruída no 2º e 3º andares. O chefe da administração regional, Oleh Sinegubov, afirmou que 330 pessoas, das quais 10 em cadeiras de rodas, e 50, com mobilidade reduzida, estavam no local no momento do ataque, mas todas estavam "a salvo" dos bombardeios. Ainda de acordo com Sinegubov, 73 pessoas foram retiradas do prédio.
"Não tem mais aquecimento, nem luz, nem água", relatou o chefe de Assuntos Sociais da região de Kharkiv, Yuri Shparaga, no Facebook.
"Os russos voltaram a cometer um ataque brutal contra civis", insistiu Sinegubov. "É um crime de guerra contra civis, um genocídio da nação ucraniana!", acrescentou, em seu canal no Telegram.
O bombardeio aconteceu dois dias depois do ataque a um hospital pediátrico em Mariupol, que deixou três mortos, entre eles uma menina, e muitos feridos.
Desde o início da invasão russa, a Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou 26 ataques contra estabelecimentos de serviços de saúde ucranianos, que deixaram 12 mortos e 34 feridos, informou o porta-voz Tarik Jasarevic, falando ao vivo de Lviv (oeste), durante uma sessão informativa da ONU em Genebra.