Asteroide passa perto da Terra nesta terça (1º), mas Nasa descarta perigo; veja detalhes

Definida como "potencialmente perigosa", a rocha espacial pode ser maior que a Torre Eiffel

Legenda: O asteroide 2021 KT1 cruzará ao lado da Terra a uma distância de 7,2 milhões de quilômetros
Foto: Shutterstock

Um asteroide passou pela Terra nesta terça-feira (1º), mais precisamente por volta das 11h24, em uma distância calculada em 19 vezes maior que a existente entre nosso planeta e a Lua. Conforme a Nasa, não há perigo no momento, mas a rocha especial foi definida como "potencialmente perigosa".

Ainda assim, a verdade é que mesmo considerados fatores como tamanho e velocidade do asteroide, o risco é mínimo. Segundo o professor de astronomia do Colégio Militar do Corpo de Bombeiros do Ceará, Tenente Romário Fernandes, ele chega a ser "irrisório".

"É um limite bem amplo do que a Nasa coloca nessa categoria, já que, na verdade, não existe nenhum risco de que um objeto desse traga algum problema à Terra. É um potencial muito pequeno", relata.

Tamanho e velocidade

Denominado de 2021 KT1, ele cruzará pela Terra a uma distância de 7,2 milhões de quilômetros. O asteroide, que tem um diâmetro estimado entre 150 e 340 metros, o que pode ser maior que a Torre Eiffel, e viaja a uma velocidade de cerca de 64 mil km/h.  

Legenda: O asteroide tem diâmetro estimado entre 150 e 340 metros
Foto: reprodução/Nasa

"A passagem de asteroides a distâncias como essa ou inferiores a essa não é exatamente algo incomum. Nós vivemos cercados por rochas espaciais que ficam aqui no sistema solar interior, mas realmente a órbita da Terra é muito extensa", diz Tenente Romário.

Para qualquer medo sobre a questão, ele reforça: "o risco real de haver choques é consideravelmente baixo atualmente", complementa.

Outros asteroides

Atualmente, a Nasa, que é a Agência Espacial Norte-Americana, realiza o rastreamento de cerca de 26 mil asteroides próximos do planeta Terra.

Ainda de acordo com informações do órgão, por volta de mil deles possuem um diâmetro maior que um quilômetro. 

Até o momento, eles apontam, baseado em dados do Centro de Estudos de Objetos Próximos da Terra, não é necessário se preocupar com o impacto desses asteroides por aqui.