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Saiba mais sobre o método contraceptivo de longa duração
O implante passou a ser oferecido de forma obrigatória pelos planos de saúde neste mês. A medida, válida para mulheres de 18 a 49 anos, foi determinada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), como parte da assistência à prevenção da gravidez
É um bastão pequeno, com cerca de 4 centímetros, inserido sob a pele do braço. Ele libera doses regulares de hormônio (etonogestrel) e tem duração de até três anos. O método é considerado seguro e eficaz para prevenção de gravidez
Quando comparado a métodos tradicionais como pílulas, ele se destaca por não necessitar de passagem pelo fígado para ativar o hormônio, pois já cai diretamente na corrente sanguínea
Alta eficiência, baixa dose, segurança, poucos efeitos colaterais e baixo custo a longo prazo. O implante pode ser usado em mulheres com malformação uterina e em mulheres no pós-parto imediato, além de não interferir na lactação
Possíveis sangramentos irregulares, incluindo ausência da menstruação, retenção hídrica, acne, dor de cabeça, dor nas mamas e alterações do humor. A maioria dos efeitos, no entanto, são transitórios e bem tolerados
O custo de aplicação do Implanon pode variar, em média, de R$ 1.200 a R$ 3.000 na rede particular de saúde
O método também está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), mas é apenas liberado em alguns casos e com avaliação médica, como: mulheres em situação de rua; mulheres com HIV/Aids em uso de dolutegravir; mulheres privadas de liberdade; trabalhadoras do sexo
Para este conteúdo, o Diário do Nordeste consultou o ginecologista Sidney Pearce, especialista em endometriose