Suspeito de fraudar auxílio no Ceará tirou CNH com o nome de Neymar, afirma PF

Investigado também tentou aplicar golpes utilizando o nome do ministro da Economia, Paulo Guedes e do empresário Luciano Hang

Escrito por Redação ,

Legenda: A investigação apurou também que o homem tentou ainda aplicar golpe semelhante utilizando o nome do atual Ministro da Economia, Paulo Nunes Guedes
Foto: Polícia Federal

Um homem suspeito de usar dados de personalidades públicas para receber auxílio emergencial do governo federal tirou uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsa com o nome do jogador Neymar. Segundo o delegado da Polícia Federal Olavo Pimentel, que está à frente das investigações, em abril deste ano, o investigado também auxílio de R$ 600 utilizando dados do jogador e endereços e telefones do Ceará.

Na manhã desta terça-feira (27), a PF cumpriu um mandado de busca e apreensão contra o suspeito no município de Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza. No endereço do suspeito, foram aprendidos documentos e mídias que serão submetidos à perícia.

Além de Neymar, conforme as investigações da PF, o homem também usou dados do empresário Luciano Hang e do ministro da Economia, Paulo Guedes. Nenhum dos citados tem envolvimento com os crimes, segundo a Polícia Federal. 

Segundo a PF, também foi identificada aprovação do benefício em nome de Hang, cujo valor foi transferido para a conta fraudulenta aberta com as informações de Neymar, em abril e maio deste ano.

A investigação também apurou que o homem tentou ainda aplicar golpe semelhante utilizando o nome de Paulo Guedes, e conseguiu cadastrar diversas pessoas para o recebimento de parcelas sacadas por ele.

O delegado afirma que, entre os outros nomes que o investigado usava, estava o de uma mulher cadastrada como mãe solteira. Com os dados da vítima, o suspeito recebeu R$ 1.200 de auxílio nos meses de abril e maio. 

Caso as denúncias sejam comprovadas, o investigado e quaisquer outros envolvidos nas fraudes contatadas na investigação responderão pelos crimes de estelionato majorado, falsificação de documento público, uso de documento falso e organização criminosa.

 

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