Multidão acompanha o sepultamento
Escrito por
Redação
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Cerca de duas mil pessoas estiveram ontem de manhã no Cemitério Jardim Metropolitano, para se despedirem do major Lindemberg Antônio Austregésilo de Andrade, morto no acidente com o helicóptero ‘Águia-04’, do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), ocorrido anteontem à tarde. Ele era o comandante da aeronave, a exemplo de centenas de outras vezes em que pilotava o helicóptero ajudando em operações de resgate, salvamentos, condução de feridos, busca, perseguição e prisão de bandidos. “Era um eterno voluntário, Polícia 24 horas mesmo. Sempre esteve disponível para o trabalho e isso faz dele uma pessoa especial”, disse o delegado Jaime de Paula Pessoa Linhares, primo do major.
O corpo de Lindemberg foi velado no cemitério e uma Missa de Corpo Presente foi celebrada em uma das capelas, sob forte comoção de familiares, amigos, colegas de trabalho e admiradores de seu ofício. A mãe, Argentina, o pai, coronel Gutemberg de Andrade, e a esposa, Roberta - com quem tinha um bebê de um ano e quatro meses - estavam inconsoláveis. “Se existir um conceito para definir a palavra ‘herói’, era o Lindemberg. Sempre dedicado à causa que escolhera abraçar, se doava além do normal, extrapolava mesmo na disposição que tinha para o trabalho”, ressaltou o colega Félix, capitão da Polícia Militar e também piloto do Ciopaer. “Foi meu aluno, era um policial competente e cheio de vontade”, endossou o coronel Herdez Miranda, subcomandante da PM.
Após a missa, o caixão seguiu sob as honras militares realizadas pela Guarda Fúnebre. Houve salva de tiros, toque de silêncio e muitas palmas dos presentes durante o cortejo. O sepultamento foi realizado ao meio-dia, acompanhado pela multidão emocionada.
A PESSOA - O major Lindemberg, 39 anos, era um dos mais experientes pilotos do Ciopaer, com mais de 3 mil horas de vôo, sendo, inclusive, instrutor de novos pilotos, tal o grau de especialização que atingiu. O oficial era um dos mais antigos do Centro, pois iniciou sua carreira de piloto em 1995, no então Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Gpaer). Habilidoso, realizava pousos em locais considerados de extrema dificuldade ou fazia ‘pairados’ (quando a aeronave fica praticamente parada no ar), desde que o objetivo fosse salvar uma vida humana ou capturar um marginal.
“Temos de estar sempre prontos para agir, não importando a dificuldade que a missão exija”, afirmava Lindemberg. O oficial passou pelo Batalhão de Choque, Casa Militar do Governo do Estado, trabalhou como segurança do então vice-governador Moroni Torgan e, posteriormente, da apresentadora de televisão Xuxa Meneghel.
O corpo de Lindemberg foi velado no cemitério e uma Missa de Corpo Presente foi celebrada em uma das capelas, sob forte comoção de familiares, amigos, colegas de trabalho e admiradores de seu ofício. A mãe, Argentina, o pai, coronel Gutemberg de Andrade, e a esposa, Roberta - com quem tinha um bebê de um ano e quatro meses - estavam inconsoláveis. “Se existir um conceito para definir a palavra ‘herói’, era o Lindemberg. Sempre dedicado à causa que escolhera abraçar, se doava além do normal, extrapolava mesmo na disposição que tinha para o trabalho”, ressaltou o colega Félix, capitão da Polícia Militar e também piloto do Ciopaer. “Foi meu aluno, era um policial competente e cheio de vontade”, endossou o coronel Herdez Miranda, subcomandante da PM.
Após a missa, o caixão seguiu sob as honras militares realizadas pela Guarda Fúnebre. Houve salva de tiros, toque de silêncio e muitas palmas dos presentes durante o cortejo. O sepultamento foi realizado ao meio-dia, acompanhado pela multidão emocionada.
A PESSOA - O major Lindemberg, 39 anos, era um dos mais experientes pilotos do Ciopaer, com mais de 3 mil horas de vôo, sendo, inclusive, instrutor de novos pilotos, tal o grau de especialização que atingiu. O oficial era um dos mais antigos do Centro, pois iniciou sua carreira de piloto em 1995, no então Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Gpaer). Habilidoso, realizava pousos em locais considerados de extrema dificuldade ou fazia ‘pairados’ (quando a aeronave fica praticamente parada no ar), desde que o objetivo fosse salvar uma vida humana ou capturar um marginal.
“Temos de estar sempre prontos para agir, não importando a dificuldade que a missão exija”, afirmava Lindemberg. O oficial passou pelo Batalhão de Choque, Casa Militar do Governo do Estado, trabalhou como segurança do então vice-governador Moroni Torgan e, posteriormente, da apresentadora de televisão Xuxa Meneghel.