Justiça determina transferência de acusado de matar ‘Gegê’ e ‘Paca” para o Ceará

Acusado deverá participar de uma audiência de custódia na comarca de Aquiraz

Escrito por Redação ,
Legenda: Gegê’ e ‘Paca’ eram os maiores líderes do PCC, em liberdade. Eles moravam no Ceará há cerca de um ano e teriam sido mortos a mando de um comparsa
Foto: Foto: Arquivo pessoal

A Justiça cearense determinou que André Luis da Costa Lopes, conhecido como ‘Andrezinho da Baixada’, suspeito de participação na morte de Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca, seja transferido para o Ceará. Atualmente o suspeito está recolhido em um presídio federal de segurança máxima

O réu foi denunciado pelo duplo homicídio dos chefes de uma facção paulista, ocorrido em fevereiro de 2018, na Região Metropolitana de Fortaleza.  Na ocasião, Gegê e Paca foram encontrados mortos em reserva indígena. As investigações apontam que membros da facção ordenaram a morte dos dois homens, porque eles usavam dinheiro da organização criminosa para sustentar uma vida de luxo na Grande Fortaleza.

A decisão tomada pelo colegiado de juízes da 1ª Vara da Comarca de Aquiraz no dia 25 de outubro, publicada nesta quarta-feira (27), tem como objetivo trazer André Luis para participar de uma audiência de custódia na comarca de Aquiraz. A transferência ainda não tem data definida.

André Luiz foi preso pelo crime no dia 31 de outubro do ano passado, ao se entregar à Delegacia de Guarujá, em São Paulo, acompanhado de um advogado.

Na decisão da Justiça cearense também foi solicitada  a disponibilização de datas dos presídios federais onde estão presos Tiago Lourenço e Carlenilto Pereira, para a realização de videoconferência, para que sejam ouvidas as testemunhas de defesa dos suspeitos.

A decisão da Justiça também determina a expedição de uma carta precatória com a finalidade de ouvir testemunhas dos réus Jefte Ferreira e Maria Jussara. Por fim, foi determinada a elaboração de uma certidão circunstanciada para serem ouvidas as testemunhas relacionadas pelo Ministério Público e dos réus Felipe Ramos, André Luís e Erick Machado.

 

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