Homem que se passava por policial para negociar na internet é preso por estelionato e falsificação

Suspeito aplicava golpes na compra e venda de produtos eletrônicos de alto valor e já era investigado por tráfico de drogas, segundo a Polícia Civil

Escrito por Redação ,
Legenda: O esquema criminoso se beneficiava de compra e venda fraudulenta de equipamentos eletrônicos de alto valor.
Foto: Divulgação/SSPDS

Um homem suspeito de se passar por policial civil para aplicar golpes na internet foi preso em flagrante no bairro Boa Vista, em Fortaleza, pela Polícia Civil do Ceará, nesta sexta-feira (22). Segundo as investigações, Paulo Henrique Teixeira Barroso, de 29 anos, se passava por policial civil do 30° Distrito Policial e tentava convencer as vítimas — usuárias de sites de compra e venda — de que, devido à profissão, ele era alguém com “reputação ilibada”.

Os policiais chegaram à casa de Paulo no momento em que ele estava prestes a receber mercadoria oriunda de negociação fraudulenta. Questionado por sua identificação, o suspeito chegou a declarar nome falso. Contudo, após checagem, seu nome verdadeiro foi identificado e, com ele, a informação de que havia mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas.

O esquema criminoso se beneficiava de compra e venda fraudulenta de equipamentos eletrônicos de alto valor.
Legenda: O esquema criminoso se beneficiava de compra e venda fraudulenta de equipamentos eletrônicos de alto valor.
Foto: Divulgação/SSPDS

No imóvel, a Polícia encontrou, ainda, um documento de identidade e uma certidão de nascimento com o nome falso inicialmente informado pelo suspeito às autoridades. Além disso, foram apreendidos um celular e um televisor “home theater”, também oriundos de golpe, e um videogame furtado que, inclusive, já havia ido para outro estado pelos Correios. 

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), os Correios foram acionados para a devolução do pacote, que deve ser restituído ao dono.

Investigações    

O suspeito foi autuado no 30º DP por estelionato, uso de documento falso e falsa identidade. O caso segue em investigação pela Polícia Civil para identificar outros envolvidos no esquema. A população pode contribuir denunciando pelo número (85) 98865-2158, que é o WhatsApp do 30° DP. Sigilo e anonimato são garantidos pela Polícia.

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