Esposa de empresário que teve 62 pontos no rosto diz que por 'muito pouco' ele não perdeu a visão

Esposa da vítima alega que empresa responsável pelo evento tem a identidade do agressor, mas não revela quem é

Escrito por
Bergson Araujo Costa e Mylena Gadelha producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 18:57)
Empresário agredido em Fortaleza
Legenda: Por conta da gravidade dos ferimentos, que levaram 62 pontos no rosto e pescoço, ainda não consegue falar
Foto: Reprodução

O empresário Bruno Paranaiba Rugue, proprietário de uma empresa de coquetéis, quase perdeu a visão após ter seu rosto violentamente cortado por um golpe de copo de vidro enquanto trabalhava.

“O Bruno, por sorte, não afetou a visão. Foi muito pouco, foi coisa de Deus mesmo. Ele ficou com o rosto, a metade do rosto todo cortado”, contou a esposa do empresário, Karol Duarte, em entrevista ao Diário do Nordeste.

A mulher contou ainda que Bruno pode passar por uma cirurgia plástica. A vítima, por conta da gravidade dos ferimentos, que levaram 62 pontos no rosto e pescoço, ainda não consegue falar.

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COMO ACONTECEU

O Diário do Nordeste noticiou, nesta segunda-feira (9), que Bruno foi agredido no sábado (7) enquanto trabalhava em evento privado, realizado em um condomínio no bairro Parque Iracema, em Fortaleza.

“Quando já estava terminando a festa, um cara chegou pedindo cerveja a ele [...] ele disse ‘olha, não tem cerveja, fala com o garçom’ e apontou para o garçom”, contou a esposa.

Karol contou que após isso o agressor, que ainda não foi identificado, jogou o copo no rosto da vítima.

“Ele foi socorrido por uma enfermeira que estava presente na festa, uma convidada”, disse ainda a esposa.

SUSPEITO NÃO IDENTIFICADO

“Achei um ato de muita covardia, e principalmente das pessoas da festa que estão escondendo quem fez isso! Esse cara merece estar na cadeia!”, compartilhou Karol em uma publicação no Instagram.

O evento se tratava de “uma formatura de uma menina e a família resolveu fazer uma festa íntima”, segundo a esposa. Ainda de acordo com ela, os responsáveis se negaram a repassar a identidade do agressor.

“A família, os convidados e a cliente do evento SABEM quem foi o agressor. Mas estão encobrindo, escondendo sua identidade. Isso não é apenas omissão — é cumplicidade”, expressa trecho de publicação feira pela empresa que Bruno trabalha.

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