Bandidos paraenses são caçados no Ceará

Escrito por Redação ,
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Policiais dos Estados do Pará e do Ceará continuam as investigações em Fortaleza para localizar e prender integrantes de outras quadrilhas formadas por paraenses, especializadas em assaltos do tipo ´saidinha´ bancária (quando a vítima é abordada na saída da agência bancária). Os grupos, formados em sua maioria por pessoas naturais do Estado do Pará, se uniram a bandidos cearenses e estão praticando várias ´saidinhas´ e outros assaltos em Fortaleza nos últimos meses.

Após a prisão na madrugada do último dia 11, dos irmãos paraenses Alessandro Azevedo Brito, 28; e Gerson de Oliveira Brito, 34; e de um comparsa deles identificado como Márcio Morais de Oliveira, 34, os policiais acreditam que estão mais próximos de prender o restante do grupo. Alessandro é apontado como o autor dos disparos que culminaram na morte do cardiologista paraense, Salvador Nahmias, 54. O médico foi morto ao tentar fugir de uma saidinha, no bairro do Comércio, em Belém.

Segundo a Polícia, após a morte do cardiologista, o grupo fugiu para Fortaleza no carro usado no assalto. De acordo com o delegado da DRF do Pará, Eder Mauro Cardoso, a detenção desse grupo reduzirá em cerca de 40% as ´saidinhas´ em Fortaleza, mas segundo ele, existem, pelo menos, outras três quadrilhas agindo em Fortaleza, formadas por paraenses. De acordo com o delegado, esses grupos são especializados em ´saidinhas´ bancárias.

Conforme as informações obtidas com o delegado paraense, a investigação que resultou na identificação e prisão de Alessandro, Gerson e Márcio se estende desde dezembro do ano passado. Antes da prisão dos três, outro homem havia sido preso, ainda no Pará. O delegado Eder Mauro garante que em pouco tempo outras pessoas serão presas em Fortaleza. “Estamos fazendo um trabalho conjunto com a polícia cearense e, em breve, iremos prender outros integrantes desses grupos”, ressaltou.

Informações

Para o delegado Jairo Façanha Pequeno, diretor do Departamento de Polícia Especializada, da Polícia Civil cearense, a parceria rendeu bons frutos e terá continuidade. Segundo Façanha, somente com a troca de informações entre as polícias, as quadrilhas que estão migrando de outros Estados, como Pará e Maranhão para o Ceará, serão identificadas e desarticuladas.
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