A hipótese do professor Tarcísio Alves de Queirós, encontrado morto na última quinta-feira (9) em Barbalha, ter sido assassinado por homofobia foi descartada pela Polícia. De acordo com o delegado responsável pelo caso, o falecimento do docente foi provocado por um infarto fulminante.
Conforme apurado pela TV Verdes Mares, além da possibilidade de morte motivada por homofobia, a polícia também investigava um homem, que teria sido visto deixando a casa de Tarcísio com objetos pertencentes à vítima, como aparelho celular e televisão.
No entanto, os rumos da investigação mudaram após relatório preliminar da Perícia Forense constatar que, na realidade, o professor faleceu em decorrência de um infarto fulminante.
Ouvido pelo Bom Dia Ceará, o delegado Juliano Marcula declarou que a corporação conseguiu identificar o homem visto saindo da residência após a fatalidade. Conforme o indivíduo, o professor teria sofrido a parada cardíaca durante ato sexual.
Apesar de não ter sido preso, o homem deverá responder pelo crime de furto qualificado. Por enquanto, o caso segue sendo investigado pela Delegacia de Polícia Civil do município.
QUERIDO POR TODOS
Sempre envolvido em projetos relacionados à educação e à defesa dos animais, o docente era muito popular e estimado entre a população da cidade cearense. “Tarcísio era uma pessoa extrovertida, que não fazia mal à ninguém, gostava de animais. Todo mundo era querido para ele.” confidenciou Teresa de Queirós, irmã do professor.
Nas redes sociais, alunos e colegas lamentaram a morte do professor: "Foi professor de português de gerações. Muito triste com sua partida, era sempre tão simpático." escreveu um dos perfis.
Outro usuário destacou os ensinamentos de Tarcísio, afirmando que ele era fonte de inspiração.
"Quanta tristeza em meu coração, Jesus! Meu grande amigo Tarcísio, um ser humano correto, íntegro, responsável. [...] Quantas adjetivos para lhe atribuir, 'Tatá'. Agora eterno em tantos corações" deixou registrado uma colega de profissão.