Caso Giselle: CGD aguarda resultados das perícias

Há menos de dois meses, foi registrada, na Capital, uma ocorrência similar a que vitimou o competidor de sinuca, em Campos Sales, ontem. No dia 11 de junho, a universitária Giselle Távora de Araújo foi baleada nas costas, durante abordagem de militares, na Avenida Oliveira Paiva, em Fortaleza. Ela chegou a ser socorrida pelos policiais, mas morreu horas depois.

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Ontem, questionada a respeito do andamento das providências tomadas sobre a conduta do PM que baleou Giselle, a Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD) informou que aguarda resultados das perícias solicitadas.

Devido à espera, a Delegacia de Assuntos Internos (DAI) solicitou à Justiça prorrogação do prazo da investigação. A CGD acrescentou que "a DAI vem respeitando todo o trâmite do ordenamento jurídico pátrio, em relação ao caso".

Com relação à penalidade imposta ao soldado suspeito de disparar contra o carro onde estava a universitária, a Controladoria afirmou que ele foi afastado preventivamente das funções de rua, por meio de um Processo Administrativo Disciplinar. A reportagem apurou que o caso está sob segredo de Justiça.