Acusado de matar modelo em Fortaleza tem pedido de liberdade negado pelo STJ

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Ceará (MPCE), Jocicley Braga de Moura era traficante de drogas e tinha comércios de fachada

Escrito por Redação ,
modelo morta
Legenda: Em dezembro de 2012, a Polícia Civil fez a reconstituição do crime da modelo Vanielle de Sousa de Albuquerque de Paula
Foto: Foto: Fábio Lima

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, indeferiu o pedido de habeas corpus impetrado pela defesa de Jocicley Braga de Moura. Jocicley é acusado de assassinar a namorada Vanielle de Sousa de Albuquerque de Paula.   

A vítima era modelo e foi assassinada em setembro de 2007. Conforme os autos, Vaniele foi morta por meio de estrangulamento e o comerciante denunciado em dezembro de 2007, por homicídio triplamente qualificado, motivo torpe, meio cruel e recurso que tornou impossível a defesa do ofendido.

A defesa alegou tempo excessivo de prisão cautelar, pois o homem foi preso em 2012 e até então não houve julgamento. Na decisão do ministro ele destacou que excesso de prazo não foi apreciado pelo Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), e “assim o STJ não pode conhecer do pedido, sob pena de indevida supressão de instância”.

Assassinato

De acordo com a denúncia, a modelo foi deixada seminua na porta do Frotinha da Parangaba, gravemente isolada, por um homem que estava em um carro importado, que foi identificado como o de Jocicley.

Ele teria decidido matar a namorada após ela ter conhecimento de atividades criminosas dele. Na época do crime, o homem foi apontado pelas autoridades da Segurança Pública como um dos maiores traficantes das regiões Norte e Nordeste. Ainda há suspeita que ele esteja envolvido em pelo menos outros 10 homicídios.

Vanielle morava com uma das irmãs na Barra do Ceará e ao começar a se relacionar com o comerciante foi morar com ele.  Dias após a execução, amigos  da jovem disseram ao Diário do Nordeste que desaprovavam seu relacionamento com Jocicley, porque a garota aparecia, vez por outra, com manchas em seu corpo, possivelmente provocadas por espancamento e agressões.

 

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