O Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN), registrou na madrugada desta segunda-feira (14), às 1h51, um tremor de terra, de magnitude preliminar 1.5 na Escala Richter. no município de Quixeramobim, na região do sertão central.
Os dados foram observados em estações sismográficas operadas pelo LabSis/UFRN na região Quixeramobim. “Moradores relataram ter escutado um forte estrondo, no mesmo horário do evento, semelhante a um trovão”, disse o coordenador da unidade técnica, geofísico, Eduardo Menezes. “Não temos registro de nenhum dano estrutural em casas e outras edificações”.
Menezes adiantou que as informações sobre o registro do abalo sísmico de hoje já foram repassadas para a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de Quixeramobim e também para a Defesa Civil Estadual.
O último tremor registrado no município ocorreu no começo deste ano, no dia 15 de janeiro, de maior magnitude: 2.1 graus na Escala Richter.
O LabSis permanece monitorando e divulgando todo o trabalho feito na região de Quixeramobim, como também nas demais localidades da região Nordeste.
Outros eventos
O Ceará registrou seis tremores de terra em maio passado, segundo levantamento do LabSis. Os abalamos sísmicos ocorreram em Beberibe, no dia 10 às 17h50, com intensidade 1.8 graus na Escala Richter. No dia 11, ocorreu um tremor em Paramoti, às 23h17, de intensidade 1.9.
Em Choró, a terra tremou no dia 15 de maio às 12h42 e o abalo foi de 1.8. Em seguida, o Labsis da UFRN observou no dia 28, às 8h43, um abalo de 1.5 em Chorozinho. No início da madrugada do dia 29, à 0h33 houve o penúltimo evento do período de intensidade 1.7.
No domingo (30), às 4h03 um tremor de terra, de magnitude preliminar 1.5 foi registrado pelas estações sismográficas do LabSis no município de Maranguape.
Em abril passado, foram observados 33 tremores de terra registrados pelo Labsis da UFRN. Desse total, oito foram verificados no Ceará: Chorozinho (1); Quixeré (1); Quixeramobim (3); Cascavel (2); e Pentecoste (1).
O geofísico e coordenador do LabSis/UFRN, Eduardo Menezes, lembrou que os eventos vêm ocorrendo “em municípios que verificam com regularidade tremores de terra, por se caracterizarem por áreas susceptíveis”. Ele pontuou que “não dá para prever quando, onde e com que intensidade vai ocorrer o próximo tremor de terra”.