Ambientalistas debatem como salvar o Rio Acaraú
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Redação
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O RIO Acaraú passa pelo município de Sobral, onde enfrenta sérios problemas ambientais, como a poluição de esgotos
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Fotos: F. Edilson Silva
Sobral (Sucursal) - Ambientalistas e autoridades da região Norte se mobilizaram em prol do rio Acaraú. O encontro foi durante o IV Laboratório de Idéias ‘‘Salvando o Acaraú´, realizado em Sobral. Na ocasião foram apresentadas as propostas de controle da erosão e assoreamento, despoluição, reflorestamento e a realização de um fórum intermunicipal. Outro fato importante foi a assinatura de protocolo de intenções pela recuperação e revitalização do Rio Acaraú e sua bacia, assinado pelo ambientalistas e representantes dos municípios da Bacia do Acaraú. Entre as autoridades presentes, Cid Gomes, prefeito de Sobral.
Durante os debates, o professor Licurco Nakasu, da Universidade Estadual Vale do Acaraú (Uva), chamou a atenção para um problema dos mais graves: ‘‘O Acaraú encontra-se virtualmente morto, não mais constituindo um rio, mas um sem número de trechos independentes, com leitos indefinidos.
Há, unicamente, duas possibilidades: ou enterra-se ou ressuscita-se. Não há dúvida que a torcida geral é pela sua recuperação, que exigirá trabalhos de gerações’’, ressalta o professor.
O IV Laboratório de Idéias foi realizado, no último dia 30 de setembro, no Centro de Convenções de Sobral. A programação constou de imagens com vídeos, fotos e desenhos; apresentação e debates de programas e projetos voltados para a intervenção na Bacia do Acaraú; perfomances artísticas, peças de teatro e música.
A abertura oficial foi feita pelo prefeito Cid Ferreira Gomes, que destacou o projeto de despoluição do Rio Acaraú em Sobral, com 60% dos esgotos tratados e a construção de um espelho d´água, com uma barragem vertedouro.
Na mesa principal também estiveram os professores da UVA Gouveia e Licurgo Nakasu; o pró-reitor adjunto de Extensão, Francisco Guedes; o pesquisador João Ambrósio Araújo, Embrapa; Vicente Lopes Frota, da Cogerh; Luiza Barreto, do Sebrae/Ce; e Osmar Fonteles, da Secretaria de Cultura e Turismo do município.
Na ocasião, foi apresentado um vídeo, produzido por professores e alunos do curso de Especialização em Desenvolvimento com Meio Ambiente (Esdema/UVA). Constatou-se a existência de um grande delta na desembocadura do Rio Acaraú, associada a um imenso manguezal; e, ao mesmo tempo, níveis assustadores de erosão-assoreamento que modificaram completamente o seu regime fluvial.
Durante os debates, o professor Licurco Nakasu, da Universidade Estadual Vale do Acaraú (Uva), chamou a atenção para um problema dos mais graves: ‘‘O Acaraú encontra-se virtualmente morto, não mais constituindo um rio, mas um sem número de trechos independentes, com leitos indefinidos.
Há, unicamente, duas possibilidades: ou enterra-se ou ressuscita-se. Não há dúvida que a torcida geral é pela sua recuperação, que exigirá trabalhos de gerações’’, ressalta o professor.
O IV Laboratório de Idéias foi realizado, no último dia 30 de setembro, no Centro de Convenções de Sobral. A programação constou de imagens com vídeos, fotos e desenhos; apresentação e debates de programas e projetos voltados para a intervenção na Bacia do Acaraú; perfomances artísticas, peças de teatro e música.
A abertura oficial foi feita pelo prefeito Cid Ferreira Gomes, que destacou o projeto de despoluição do Rio Acaraú em Sobral, com 60% dos esgotos tratados e a construção de um espelho d´água, com uma barragem vertedouro.
Na mesa principal também estiveram os professores da UVA Gouveia e Licurgo Nakasu; o pró-reitor adjunto de Extensão, Francisco Guedes; o pesquisador João Ambrósio Araújo, Embrapa; Vicente Lopes Frota, da Cogerh; Luiza Barreto, do Sebrae/Ce; e Osmar Fonteles, da Secretaria de Cultura e Turismo do município.
Na ocasião, foi apresentado um vídeo, produzido por professores e alunos do curso de Especialização em Desenvolvimento com Meio Ambiente (Esdema/UVA). Constatou-se a existência de um grande delta na desembocadura do Rio Acaraú, associada a um imenso manguezal; e, ao mesmo tempo, níveis assustadores de erosão-assoreamento que modificaram completamente o seu regime fluvial.