Alternativa viável

Empreendedorismo demanda, dentre outras habilidades, muita dedicação e visão de negócio. Mas tem se tornado alternativa para quem não consegue colocação formal. Veja como se capacitar.

O empreendedorismo permite desenvolvimento social e econômico em diversos setores da sociedade, oferecendo solução de problemas de maneira criativa, eficiente e simples. Empreender tem sido uma alternativa para muitas pessoas que não conseguem colocação no mercado formal, cada vez mais exigente e com menos vagas, ou para aquelas que estão insatisfeitas em ser empregadas. Independentemente da motivação do empreendedor, tal empreitada demanda dedicação, visão de negócio, entre outras habilidades. 

Para o professor Rogério Barros (foto abaixo), Coordenador do Escritório de Gestão, Empreendedorismo e Sustentabilidade (Eges) da Unifor, empreender será uma necessidade em futuro próximo, devido às atuais condições do mercado de trabalho. Além disso, empreender possibilita o desenvolvimento de habilidades importantes. “Quem decide empreender tem mais chance de desenvolver características muito valiosas para as empresas, como liderança, senso de oportunidade, criatividade, atitude na tomada de decisão, resiliência, entre outras”, explica o professor. 

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Para o docente da Unifor, as características que não podem faltar em um empreendedor são: persistência, autoconfiança, liderança e coragem. Tais habilidades podem ser desenvolvidas, desde que o interessado tenha dedicação, esforço e busque qualificação.

Capacitação
Em um contexto complexo e imprevisível, ter sucesso em iniciar um negócio requer profissionalização, capacitação e minimização de riscos. Rogério Barros pontua que a pessoa pode buscar cursos na área. “Muitos cursos em diversas instituições fomentam esse tema e são ministrados em modalidade presencial como a distância, pagos ou gratuitos, ou seja, a qualificação é fator fundamental para os empreendedores que querem sobreviver e se destacar no atual mercado concorrido”, afirma o professor.

Na Unifor, o Escritório de Gestão Empreendedorismo e Sustentabilidade (Eges) tem produzido e disseminado conteúdos contribuindo para formação da cultura empreendedora. Além disso, o Eges atua com atendimentos voltados para alunos e ex-alunos da instituição que desejam empreender. “Desde sua criação, são mais de 4 mil de atendimentos, auxiliando os empreendedores em vários estágios de seus negócios, desde a concepção e validação de ideias até a estruturação e crescimento dos seus empreendimentos”, conta Rogério Barros.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) dispõe de cursos para a área de empreendedorismo de modo presencial ou EAD, explica Alice Mesquita (foto abaixo), Analista da instituição. “Temos uma trilha de atendimento para os primeiros passos do negócio que é composta por temas, como: Transforme sua ideia em modelo de negócios; Como validar seu modelo de negócio; Iniciando um pequeno grande negócio; Como se tornar um microempreendedor individual; Oficina plano de negócio; Oficina como analisar o mercado; dentre outros”, indica. 

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Viabilidade
Além de se qualificar, é preciso ter uma boa ideia, mas engana-se quem pensa que ela sozinha é suficiente para abrir um negócio. “É preciso saber se essa ideia está compatível com o mercado, qual a oportunidade, o produto ou serviço irá atender, e se essa ideia realmente poderá se transformar em um negócio”, orienta Alice Mesquita. A especialista explica que atualmente é possível fazer algumas análises para identificar as oportunidades e até testar a ideia antes de realizar investimentos maiores.

Para quem tem interesse em aprofundar tais conhecimentos, o Sebrae oferece um atendimento gratuito que leva o empreendedor a pensar e tomar as decisões mais acertadas sobre o negócio desejado. Confira, nesta página, os principais passos indicados por Alice Mesquita para aqueles que buscam se tornar empreendedores.

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