Oratória e expressividade

Entenda a importância de se expressar bem para o sucesso profissional

A oratória e a expressividade são dois aspectos que podem contribuir para um desempenho positivo tanto na hora da entrevista de emprego como no ambiente corporativo como um todo. A expressividade se refere à maneira como você se coloca e se porta na frente das pessoas, é o seu carro-chefe, a maneira como você se apresenta para alguém. 

Já a oratória é a maneira como você interage e dialoga com as pessoas, explica a empresária Layanne Silva, Master Practitioner e Trainer em Programação Neurolinguística (PNL), ciência que estuda como as suas programações mentais (registros) vão agir nas emoções e na maneira de se comunicar. “Esses aspectos contam muito, não entendendo só o seu ponto de vista, mas também o ponto de vista do outro, como o outro se comunica”, detalha. Para quem aspira a um cargo em que será necessário falar bastante, a oratória ganha relevância.

Comunicação mais eficaz
Diante da importância da expressividade e da oratória, Layanne Silva dá algumas dicas de como se preparar nesses aspectos. A primeira é trabalhar a inteligência emocional, ou seja, a maneira como a pessoa reage às emoções e sensações que estão presentes no dia a dia.

Ela sugere fazer isso por meio de visualizações, isto é, imaginando como vai ser a entrevista de emprego ou uma situação específica no local de trabalho. “Nesse exercício, a pessoa pode imaginar e projetar como vai ser a entrevista, a maneira como vai falar, como vai se comunicar, e é importante também observar as reações”, esclarece. “A pessoa pode imaginar ou idealizar como vai ser aquela situação sentindo, falando, vendo e ouvindo tudo que tem a intenção de fazer naquele momento”, reforça o empresário Pilho Silva, Master Practitioner e Trainer em Programação Neurolinguística (PNL). Ele explica que essa técnica da PNL se chama ponte ao futuro.

Vocabulário
Outra dica de Layanne Silva é o candidato estudar sobre vocabulário transformacional, o qual garante um poder de mais assertividade e eloquência dentro da oratória. Vocabulário transformacional, explica, é quando a pessoa consegue substituir uma frase corriqueira por uma mais positiva. Por exemplo: “estou feliz” para “estou extramente satisfeito”. Ou então “estou triste com isso” para “eu ainda não atingi o meu objetivo”.

“Quando o profissional fala palavras mais positivas, voltadas à realização do objetivo a que quer chegar, causa mais encantamento no processo de entrevista”, argumenta a empresária. Além disso, as empresas estão prezando muito pela qualidade dos relacionamentos, pontua Pilho Silva, que está em contato com o setor de Recursos Humanos (RH) de várias empresas. “Elas não estão atentas somente à qualidade técnica dos futuros colabores, mas também observam se as pessoas têm uma qualidade de vida relativamente boa, se conseguem interagir de maneira positiva. Se o candidato consegue passar isso de maneira positiva na entrevista, é mais um ponto positivo para ele”, acrescenta.

Esses processos passam por autoconhecimento e autodesenvolvimento. A busca pela melhoria nesses quesitos ressoa em todos os âmbitos da vida, inclusive no profissional, descreve o Trainer em PNL. “Entendemos o indivíduo como um ser indivisível, e todas as suas áreas se interligam e se influenciam. Dessa maneira, quando a pessoa desenvolve a habilidade de gerir de maneira positiva a sua vida pessoal, relacionamentos, saúde e aspectos profissionais serão impactados positivamente”, considera Pilho Silva.

Linguagem corporal
De toda a nossa comunicação, 93% correspondem à parte não verbal. São as expressões corporais, o tom de voz, a altura da voz, dentre outros aspectos. Somente 7% da comunicação corresponde ao que é verbal, ou seja, às palavras. “O ser humano fala com o corpo. Muitas vezes não falamos uma só palavra, porém somos compreendidos pelo que expressamos corporalmente, o não verbal. 

É preciso prestar atenção, ter consciência da maneira como a pessoa vai se apresentar nas entrevistas de emprego, do que vai falar, da energia e da satisfação que vai colocar na voz e se isso realmente vai ser convincente. São pontos muito importantes. Isso pode ser determinante para o emprego que se almeja, em se tratando de uma entrevista inicial”, afirma Layanne Silva, Trainer em Programação Neurolinguística (PNL).