Ministério do Trabalho tem pedido em análise

Ainda está em análise no Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPDG) o pedido de concurso do Ministério do Trabalho, encaminhado este ano. A solicitação é para o preenchimento de 2.873 vagas em seu quadro de pessoal.

Das oportunidades requeridas, 1.309 são para o cargo de auditor fiscal do trabalho e 1.307 para agente administrativo. As demais estão distribuídas da seguinte maneira: administrador (93), arquivista (32), bibliotecário (2), contador (58), engenheiro (5), estatístico (5), sociólogo (4), psicólogo (26), técnico em assuntos educacionais (10), técnico em comunicação social (10) e economista (12).

Em julho, o Sinait (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho) teve uma reunião com o novo ministro do Trabalho, Caio Luiz. Um dos assuntos discutidos é a autorização urgente de novo concurso para o Ministério do Trabalho.

Com relação ao posto de fiscal, os dados do Sinait apontam que o órgão tem mais de 1.300 cargos vagos e cerca de 500 auditores em condições de se aposentar. O presidente do sindicato, Carlos Silva, ressaltou que "não há fiscalização sem fiscais".

A expectativa é de que ainda em 2018 seja concedida a autorização para o novo concurso do Ministério do Trabalho.

Solicitação anterior

O último pedido enviado ao Ministério do Planejamento solicitou a abertura de 2.595 vagas distribuídas em diversos cargos com exigência de níveis médio e superior. Do total de oportunidades requeridas, 1.163 era para a função de agente administrativo, que pede apenas ensino médio e apresenta inicial de R$ 3.881,97, já considerando o auxílio-alimentação de R$ 458.

As outras 1.432 oportunidades foram para candidatos com formação superior. Os salários chegam a R$ 16.201,64.